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Nelson
Sou um apaixonado por estes seres, costumo ate dizer,que são os meus bebes...Mas a paixão comecou por causa do meu pai,quando eu era mais novo levou-me a uma exposicão de pássaros e foi ai que conheci os Glosters de tantos pássaros que estavam lá eu só tive olhos para eles...O meu Pai nessa altura comprou uns passarinhos outros um amigo nosso que se chama Celso nos ofereceu e foi assim que comecei a criar...Em 2001 desisti por motivos pessoais mas a paixão e tanta que depois de 9 anos sem criar tive de voltar...e aqui estou eu comecei o ano passado e estou super contente,com os meus bebes...Espero que gostem do blog...
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

PostHeaderIcon Para que servem as Vtaminas ...

VITAMINAS
Melhor aquelas que são adicionadas na farinhada. As misturadas à água
podem servir como meio de cultura de fungos.
As vitaminas são imprescindíveis para a manutenção do perfeito
funcionamento do organismo. Elas favorecem a assimilação dos alimentos, são 27
importantes para o crescimento e para a fertilidade. Influem na plumagem e na
resistência orgânica. Cada vitamina é responsável por uma função específica, e a
carência de uma delas gera problemas que afetam todo o organismo.
Vitamina A: Essencialmente para o crescimento da ave atua sobre a audição e o
equilíbrio da ave e visão.
Encontra-se nas verduras, na casca de maçã, cenoura gema de ovo e no óleo de
fígado de bacalhau.
Vitamina B: Atua no sistema nervoso, previne doenças do fígado, rins e coração.
Encontra-se na levedura de cerveja, trigo, cascas das sementes, verduras, gema de
ovo, tomate.
Vitamina B1: Atua no desenvolvimento muscular, sistema nervoso, postura e
desenvolvimento do embrião.
Encontra-se na maçã, gema de ovo.
Vitamina B2: Atua nos ovos, dando maior fertilidade, crescimento dos filhotes e
sistema nervoso, a falta pode causar raquitismo e o peso baixo.
Encontra-se no alpiste, gema de ovo, leite, óleo de fígado de bacalhau.
Vitamina B3: Fortifica e mantém a textura da pela.
Encontra-se na gema de ovo e nas sementes.
Vitamina B6: Atua sobre o fígado, sistema nervoso, crescimento e a pele.
Encontra-se nos cereais, almeirão e gema de ovo.
Vitamina B12: Necessária no crescimento e nascimento dos filhotes.
Encontra-se nos complexos vitamínicos como: farinha de peixe, complexo B, Vitamina
A, D , Gerval em pó e Terragran.
Vitamina C: Previne das enfermidades infecciosas no aparelho respiratório.
Encontra-se nas frutas frescas, alimento verde.
Vitamina D: Atua na boa formação óssea, combate o raquitismo. 28
Encontra-se na natureza através dos raios solares, no óleo de fígado de bacalhau,
gema de ovo e verduras.
Vitamina E: Atua na reprodução, ajudando numa boa fecundação dos ovos.
Encontra-se no óleo de germe de trigo, gema de ovo e verduras.
Cálcio: Um forte componente para a formação e reforço do esqueleto, e do aparelho
reprodutor das fêmeas.
Encontra-se no osso moído, farinha de ostra e nos ossos de peixe.

PostHeaderIcon Aspectos Nutricionais das Sementes

ASPECTOS NUTRICIONAIS DAS SEMENTES
Alpiste: Como já sabemos o alpiste é a principal semente usada na dieta do canário,
deve entrar na mistura com, pelo menos, 60% do total. Sua composição é rica em
proteínas, hidrato de carbono, lipídios, vitaminas B1 e E, etc.
Os hidratos de carbono produzem calorias, mantendo a saúde da ave, facilitando a
digestão.
Aveia: É um excelente provedor de energia, muito rico em amido, e especialmente
rico em lisina e cistina, dois dos principais aminoácidos essenciais. Deve ser
utilizada no balanceamento da mistura como o principal provedor de Carboidratos
exercendo ação benéfica sobre o aparelho digestivo, semelhante ao grão de trigo e
arroz com casca. O risco desta semente é a alta manifestação de fungos e outras
formas de vida indesejáveis, que podem causar sérios danos à saúde dos pássaros.
Colza: Uma semente rica em proteínas, ótima para o desenvolvimento da glândula
tireóide, músculos, penas, vísceras, tendões, possui ainda hidrato de carbono,
vitaminas, uma semente oleosa e gordurosa, semente de cor escura, em forma de
esfera.
Níger: Uma semente muito apreciada pelo nossos pássaros, tem elevado teor de
Proteínas e Gorduras, como a colza esta também é uma semente escura e
comprida, é recomendada mais na época de criação mas podendo ser fornecida o
ano todo, também possui bastante óleo, sendo um bom fortificante das matérias
corantes dos canários.
Linhaça: Também é bastante oleosa, rica em proteínas, é recomendada ser
fornecida as aves na época de muda de pena, pois acentua o brilho das penas.
Nabão: É utilizado também nos canários de canto, uma semente macia, é bem
oleosa, rica em gordura e hidrato de carbono.

PostHeaderIcon Luz Calor e Humidade


LUZ, CALOR E HUMIDADE.
Durante os dois meses de preparação deve-se preocupar com dois pontos
muito importantes e um terceiro acessório. O mais importante e o tempo de iluminação.
Se você cria mais cedo, deve prolongar progressivamente a iluminação, ao ritmo de
meia hora por semana, a fim de que os pássaros disponham de claridade de 13 a 14
horas por dia, quando você colocar as fêmeas em gaiolas criadeiras. A luz tem uma
ação direta sobre a hipófise e o seu dicionário confirmara que esta glândula produz
numerosos hormônios e, em particular, o do crescimento.
Após a construção do ninho, devera ter 15 horas de iluminação, para passar
a 16 horas, assim que nascerem os filhotes.
Os pássaros, machos e fêmeas, reagem a este prolongamento de luz e
sentem que dispõem de um número de horas suficientes para alimentar a ninhada.
Um segundo ponto importante e a temperatura, quando da colocação para a
procriação, 12 a 14’”C podem ser suficientes. Aqui também e preciso aumentar
progressivamente e obter uma temperatura entre 15º e 18º C, após os primeiros

PostHeaderIcon As Vitaminas e sua Importância

AS VITAMINAS E SUA IMPORTÂNCIA

Nesse trabalho, procuramos proporcionar aos criadores de canários algumas informações básicas sobre as vitaminas e o papel por elas desempenhado no organismo animal.

As vitaminas são consideradas como elementos essenciais à saúde dos animais e ao adequado funcionamento de seus organismos. As vitaminas diferem entre si quanto à sua estrutura química, sendo da mesma forma diversas suas funções.

Síntese no Organismo.

Existem vitaminas cuja síntese se processa no próprio organismo animal, quer em tecidos, quer por intermédio de bactérias que vivem no tubo digestivo.

Em outras palavras, o organismo elabora tais vitaminas, utilizando-se de substâncias que ingere com os alimentos.

A Vitamina A pode ser fabricada pelo próprio organismo à partir da substância denominada caroteno ou pró-vitamina A.

Sem a presença do caroteno não há possibilidade de se abastecerem de vitaminas A.

Problemas Carênciais.

As carências vitamínicas podem ser manifestar sob diversas formas; sabe-se, por exemplo, que o raquitismo está associado a uma deficiência de vitamina D.

Há também as chamadas hipovitaminoses latentes, em que, sob condições normais, não se notam sinais de insuficiência vitamínica, os quais, porém, aparecem caso o pássaro venha a sofrer algum Stress repentino.

Vitamina A.

Assumindo destacada importância, a vitamina A é requerida notadamente para o crescimento, para a reprodução e para a manutenção da própria vida.

Tem esta vitamina como uma de suas principais funções manter sadias as membranas do organismo, a fim de que estas apresentem resistências aos ataques de agentes infecciosos.

A vitamina A é chamada vitamina do crescimento como também vitamina antiinfecciosa.

A deficiência de Vitamina A determina sérios transtornos, em especial enfermidades do aparelho digestivo.

Cabe frisar quer tanto o caroteno como a vitamina A, são rapidamente destruídos pela oxidação. Os pássaros têm a capacidade de armazenar a vitamina A em seus tecidos, principalmente no fígado; entretanto, tais reservas se esgotam rapidamente se o pássaros deixarem de receber continuamente um nível adequado da referida vitamina ou caroteno em suas rações diárias.

Todavia, para suprir a carência desta vitamina deve-se fornecer um suplemento vitamínico mineral na farinhada misturada com ovos.

Especificamente em pássaros, a avitaminose A determina entre outros problemas: diminuição na velocidade de crescimento, empenamento defeituoso, alterações do sistema nervoso e má formação óssea.

Vitamina D.

O cálcio, o fósforo e a vitamina D estão intimamente relacionados no metabolismo, sendo que esta última contribui para a absorção e para a deposição dos primeiro que são elementos minerais.

A vitamina D não substitui nem o cálcio e nem o fósforo, porém ambos não podem ser efetivados na falta da referida vitamina, recebendo a denominação de anti-raquítica. A deficiência de vitamina D, da mesma forma que as carências de cálcio e fósforo determina distúrbios ósseos e o aparecimento do raquitismo.

Os pássaros exigem maiores proporções que outro ser animal.

Há dois tipos de vitamina D: a D2 e a D3 (ambas possuem o mesmo valor).

Vitamina B1 (tiamina).

Mostra-se presente em quase todos os tecidos vivos, desempenhando papel de destaque no metabolismo dos hidratos de carbono. Sendo indispensável a todos os animais, ela é encontrada em grãos de cereais (não beneficiados) e nas folhas verdes. Os principais sintomas de carências de vitamina B1 arrolam-se: diminuição e perda de apetite, crescimento retardado, perda de peso, debilidade geral, diarréia, lesões no sistema nervoso, circulatório e morte.

A prevenção baseia-se na utilização de complexos vitamínico-minerais.

Vitamina B2 (riboflavina).

É de especial importância para aves.

É necessária para o crescimento e para uma correta nutrição em todas as idades.

São sintomas de carência desta vitamina: perturbações digestivas, alterações nervosas, distúrbios de crescimento, diarréia, rigidez dos membros, erupções cutâneas e fraqueza geral. O uso de suplementos vitamínico-minerais misturados a farinhada de ovos, impede a manifestação de avitaminose.

Vitamina B6 (piridoxina).

Tanto os alimentos de origem animal como os de origem vegetal são ricos nesta vitamina.

A vitamina B6 é necessária para a constituição de diversas enzimas que respondem pelo metabolismo dos aminoácidos. Para evitar a sua carência deve-se utilizar suplementos vitamínico-minerais na farinhada de ovos.

Vitamina B12.

Indispensável à maioria dos animais, está relacionada com a síntese do ácido nucléico, dos grupos metila, metabolismo dos carboidratos e gorduras.

Sua deficiência acarreta desenvolvimento retardado, e anemias notadamente em aves.

Ácido Nicotínico.

Responsável por distúrbios digestivos, diarréicos, perda de apetite, crescimento retardado.

Esta vitamina é fundamental a todos os animais, é essencial ao metabolismo animal, é indispensável para aves.

Ácido Pantatênico.

Esta vitamina é particularmente importante para aves, nas quais sua carência pode determinar distúrbios de locomoção, atraso no crescimento e falta de apetite.

Ácido Fólico.

É básico para o metabolismo do ácido nucléico e para a formação das núcleo-proteínas na multiplicação celular. Os sinais de carência são representados por diminuição no crescimento, perda de apetite, alterações no sistema nervoso, no aparelho digestivo e no parelho reprodutor.

Colina.

É um componente de lecitina, a qual exerce funções de suma importância no metabolismo. Elaborada nos tecidos da maioria dos animais, sua formação a que tudo indica, parece depender de quantidade de outras vitaminas, notadamente a vitamina B12.

Biotina.

Existentes em quantidade satisfatórias nos alimentos comuns a carência origina sintomas como perda de apetite, crescimento retardado (principalmente em aves) diminuição de eclosão.

A biotina ao lado do Manganês e da Colina, é necessária para prevenir a porose.

Vitamina E.

Integrante de uma grande gama de processos biológicos e participando em muitas reações fisiológicas e químicas.

A vitamina E é reconhecida como importante antioxidante biológico com atuação em vários processos metabólicos resguardando lípidos e substâncias afins contra a auto oxidação.

Sua carência afeta diversos tecidos e órgãos como a musculatura lisa e a estreita, o tecido conjuntivo, o tecido adiposo dos órgãos reprodutores, o fígado, os rins, certas glândulas e os vasos sangüíneos.

De todos estes transtornos os mais comuns e principais são os da degeneração dos músculos do esqueleto e do coração.

A vitamina E assume fundamental destaque na incubação, na eclosão de ovos e na fertilidade.

Vitamina K.

Esta vitamina é importante para aves e é também conhecida como anti-hemorrágica; é responsável pela coagulação do sangue.

Sua carência acarreta em difícil coagulação do sangue, anemias e hemorragias no tecido subcutâneo.

Vitamina C (Ácido Ascórbico).

Esta vitamina é elaborada pelos tecidos do corpo, não sendo necessária sua suplementação.

Artigo redigido por Renato Pilibbossian.

PostHeaderIcon Os Sais Minerais e sua Importância

OS SAIS MINERAIS E SUA IMPORTÂNCIA

Na alimentação das aves os minerais são elementos de primordial importância, colocando-se na mesma categoria que as vitaminas.

São inúmeras as funções dos elementos minerais no organismo animal e sua importância pode ser avaliada pelo fato de que a carência de um único elemento pode ocasionar a morte das aves, em espaço de tempo maior ou menor, quando as reservas do seu organismo estiverem esgotadas.

A nutrição normal da ave requer os seguintes componentes minerais: cálcio, fósforo, potássio, enxofre, sódio, cloro, magnésio, ferro cobre, manganês, iodo, zinco, silício e cobalto.

Praticamente todos os minerais são eliminados pela urina ou pelas fezes, portanto é necessária uma reposição constante.

Deve-se evitar o uso excessivo de compostos minerais nas misturas, bem como o uso indiscriminado, que pode tornar as misturas menos palatáveis, mais laxativas, menos assimiláveis e diminuir seu valor energético ao ocupar o lugar de outro nutriente valioso.

Não se deve colocar na ração um teor muito elevado de ferro, cobalto, manganês ou até de cálcio. Sabendo-se de antemão que este excesso não será aproveitado e que a ração não será melhorada, é recomendável colocar nas rações uma quantidade menor do que as necessidades normais.

Cálcio e fósforo.

O cálcio e o fósforo são considerados em conjunto, pois estão estreitamente relacionados no metabolismo, principalmente na formação dos ossos.

Nas aves em crescimento a maior parte de cálcio é utilizada na formação óssea, enquanto nas aves adultas é empregado na casca do ovo.

O cálcio é essencial ainda para o mecanismo da coagulação do sangue, para a manutenção do equilíbrio ácido-básico, para os batimentos cardíacos, junto com o sódio e o potássio. Além do papel que desempenha na formação óssea, o fósforo tem importantes funções no metabolismo de hidratos de carbono e das gorduras e entra nos componentes de todas as células vivas. Com freqüência e cálcio e o fósforo são associados à vitamina D porque esta auxilia a assimilação e a fixação destes dois minerais.

Para que o cálcio e o fósforo sejam bem assimilados é necessário que suas proporções apresentem uma certa relação. Para aves a quantidade de cálcio deve ser um pouco mais alta do que a do fósforo.

Potássio.

O potássio é um mineral essencial como constituinte normal da célula animal, particularmente dos músculos.

A sua falta ocasiona lesões cardíacas e renais. Ao lado do cálcio e do manganês, o potássio auxilia a manutenção do equilíbrio ácido-básico do organismo.

Enxofre.

O enxofre é um componente de dois aminoácidos: cistina e metionina e também de duas vitaminas: tiamina e biotina. Seu uso não sendo bem dosado promove o aparecimento de um tipo de raquitismo.

Sódio e Cloro.

O sal comum ou cloreto de sódio não á apenas um condimento que estimula o apetite e as secreções é também um nutriente necessário a quase todos os tecidos. Tem por função regular a passagem dos alimentos de uma célula a outra e manter o equilíbrio ácido-básico e metabolismo da água.

O cloro é encontrado no sangue e em outros tecidos, sendo armazenado na pele e nos tecidos subcutâneos. Desempenha importante papel nos processos digestivos, pois a partir do cloro que o ácido clorídrico do suco gástrico é elaborado.

O sódio representa 93% das bases do sangue. Sua falta diminui o apetite além de reduzir o aproveitamento da energia e da proteína da alimentação. Favorece o aparecimento do canibalismo.

O cloro tem um papel antagônico ao do potássio e por isso ambos devem estar presentes em quantidades bem equilibradas.

Magnésio.

Sua função é muito importante, pois é elemento constituinte das células do corpo, mais precisamente das células ósseas. Uma quantidade excessiva de magnésio pode interferir na absorção de cálcio determinando o aparecimento de sintomas de deficiência (raquitismo e ovos de casca fina).

Recomenda-se por este motivo o uso de calcário (casca de ovo misturado com areia).

Ferro.

Também é um mineral dos mais importantes. Juntamente com o cobalto e o cobre participa da formação da hemoglobina do sangue. Armazena-se principalmente no fígado. Sua carência produz anemia.

Praticamente todos os suplementos contêm ferro, contudo estes teores podem ser insuficientes, tornando necessário a sua adição sob forma de sulfato ou carbonato de ferro.

Cobre.

O cobre acompanha o ferro, pois a assimilação deste depende da presença de uma pequena quantidade de cobre.

Como cobre também participa da composição da hemoglobina, favorece a incorporação do ferro. A carência de cobre provoca anemia.

Manganês.

A função do manganês no organismo está estreitamente relacionada com o metabolismo do cálcio e do fósforo sendo, portanto muito importante sua intervenção no processo de ossidificação.

O uso do manganês bem balanceado favorece os embriões, tornando-os fortes e com condições suficientes para saírem do ovo com facilidade.

É necessário acrescentar manganês à ração, o que é feito pela adição de carbonato ou óxido de manganês.

Iodo.

Iodo é necessário para o funcionamento normal de uma importante glândula de secreção interna, a tiróide.

Suas secreções afetam o metabolismo, intensificando-o ou reduzindo-o, o que influencia o crescimento. Além disso, o hormônio tireoidiano atua diretamente sobre o ovário e o testículo.

Zinco.

O zinco faz parte de uma enzima respiratória existente nos glóbulos vermelhos.

Silício.

O silício é um componente das penas das aves, dando-lhes a necessária rigidez.

Cobalto.

O cobalto é outro elemento importante na formação da hemoglobina. O cobalto participa ainda na formação da vitamina B12. Admite-se que nos intestinos das aves haja uma síntese de vitamina B12.

Podemos verificar que as necessidades que as aves tem de elementos minerais são bastante complexas. Existe uma série de relações estreitas entre vários elementos que dependem uns dos outros, ou seja, a necessidade de um elemento depende, em grande parte, do nível de outros elementos.

Baseando-se no que foi exposto sobre vitaminas e sais minerais na alimentação para canários, sentimo-nos com o desejo de fornecer uma alimentação que se aproxima das exigências por nós pretendidas.

Alimentação de Sementes.

- 800 gramas de alpiste.

- 100 gramas de aveia.

- 100 gramas de colza.

- As demais sementes achamos desnecessárias.

Farinhada.

- 1 kg de farinha de rosca (grossa).

- 1 Kg de milharina (milho pré-cozido).

- 2 colheres de sopa de casca de ovo (triturada).

- 2 colheres de sopa de erva dose (grãos).

- 2 colheres de sopa de Gevral (sabor baunilha).

- 2 colheres de sopa de Dextrosol (açúcar de milho).

- 2 colheres de chá de acetil metionina DL.

- 2 colheres de chá de citrato de colina.

- 2 colheres de chá de sal decozinha.

- 200 gramas de niger.

Óleos. (devem ser misturados).

100ml de óleo de fígado de bacalhau ou 170ml de Emulsão de Scott.

10ml de vitamina E pura (óleo).

10ml de aderogil (vitamina D + A).

Obs.- Usando Emulsão de Scott, o Aderogil deve ser eliminado.

Como usar a farinhada com a mistura de óleos.

- 3 colheres de sobremesa de farinhada para cada ovo cozido (clara + gema).

- 1 colher de café de óleos para cada 10 canários.

- Verdura (escarola) 3 vezes por semana (na criação, diariamente).

Artigo escrito por Renato Polibbossian

PostHeaderIcon Coccidiose

Coccidiose

A coccidiose, direta ou indiretamente, é responsável por mais da metade dos problemas de saúde das aves de gaiola. Causada por protozoários, parasitas do epitélio intestinal. Os gêneros de interesse para a avicultura são Eimeria e Isospora sendo que o segundo tem nos pássaros seu hospedeiro. Daí poder-mos nos referir à doença no como Isosporose. Esses coccidas são muito bem sucedidos, por terem desenvolvido um ciclo reprodutivo assexuado, no interior das células e sexuado fora delas, produzindo oocitos extremamente resistentes, que são eliminados com as fezes e completam seu desenvolvimento, com a esporulação, fora do hospedeiro.
Os oocitos possuem uma camada externa impenetrável para os desinfetantes empregados nos criatórios (imune a Iodo, Ácido Cresílico, Hipoclorito de Sódio, Formalina, Sulfato de Cobre, Ácido Sulfúrico, Diclorado de Potássio, Formaldeído e muitos outros, nas concentrações comercias). Quando ingeridos pelo hospedeiro, o aparelho digestivo se encarrega de corroer a membrana dos oócitos liberando os esporozóitos que penetram nas células do intestino, dando inicio a reprodução assexuada e multiplicando-se até romper-lhe a membrana, migrando para outras células. Assim por algumas gerações, até se tornarem seres sexuados, que, fora do ambiente intracelular, produzirão novos oócitos imaturos, que serão eliminados com as fezes.
Os meios de contaminação são sempre mecânicos. Os oócitos são transportados no manuseio do material, levados para outros locais ligados ao vestuário das pessoas, principalmente calçados.
Também podem ser levados pelo vento, em partículas secas de dejetos contaminados. Podem permanecer ativos em um ambiente por muitos meses em condições ideais de temperatura e umidade.
Quase todos os pássaros são infestados por coccidas. As defesas do organismo mantêm o controle da infestação em um nível aceitável. É praticamente impossível erradicar as coccidas de um criatório.
E também seria indesejável exterminar totalmente as isosporas do plantel. Sem contato com as isosporas, as defesas do organismo dos nossos pássaros não seriam estimuladas, e uma ingestão de oócitos, por um organismo despreparado, poderia ser fatal.

Embora não seja transplacentária, isto é, não é transmitida da mãe para o filhote, através do ovo, o filhote é contaminado por oócitos presentes no ninho, eliminados pela fêmea, nos primeiros dias de vida. Os próprios ovos já apresentam oócitos na parte exterior das suas casas. Daí, ser essa uma fase crítica da criação. Nos primeiros dias de vida, o filhote é contaminado. Sem defesas orgânicas preparadas para enfrentar as coccidas pode facilmente perecer.

Não há um único medicamento que mate todos os coccidas e permita que o pássaro continue vivo.
A vacinação seria ótima solução. As vacinas, no entanto, são de alto custo de produção, e, como os coccidas (mais de 600 espécies) são hospedeiro-específicos, a produção de vacinas deve ser própria para cada espécie de hospedeiro. Usar em pássaros, vacina contra coccidiose aviária fabricada para emprego em frangos de corte é um procedimento inócuo.
Nos resta manter a infestação dos nossos pássaros sob controle. A quantidade de 1 ou 2 oócitos por gramo de fezes é considerada adequada. Um pássaro nessa condição de infestação se mantém saudável, em absoluto equilíbrio sanitário. A coccidiose está presente, no entanto, assintomática.
Essa é a realidade de quase todos os pássaros de gaiola.

Qualquer fator que comprometa as defesas orgânicas de um pássaro poderá leva-lo à manifestação de um quadro agudo de isosporose. Daí a grande possibilidade de avaliação incorreta do problema de saúde que acomete o pássaro. Um pássaro que foi submetido a uma corrente de ar frio poderá terminar por apresentar um quadro de isospose. O criador inexperiente dificilmente associaria uma coisa à outra, pensando apenas em um possível problema no aparelho repiratório. A presença do veterinário e o exame de fezes são fundamentais nessa hora.
As paredes do intestino, danificadas por um quadro agudo de coccidiose, formam ambiente adequado ao desenvolvimento de outras bactérias, causando infecções secundárias que poderão exigir atibioticoterapia específica.

Corte de intestino corado em roxo H. E. e aumentado 400 vezes
mostra os aglomerados de bactérias oportunistas em infecções secundárias.

Em pássaros adultos é mais comum a ocorrência de casos de isosporose na época da muda de penas, quando os pássaros estão mais debilitados. Passaros estressados por viagens e participações em torneios estão mais suscetíveis de apresentar a doença.

A falta de higiene com poleiros e comedouros, e de grade impedindo que o pássaros tenham contato com as próprias fezes, permitem que ele ingira oócitos que foram produzidos em seu próprio intestino. Para cada oócito ingerido, milhares de células serão comprometidas e a multiplicação das coccidas aumentará em progressão geométrica.

A Prevenção

A prevensão de casos de coccidiose no plantel é reforça pela higiene adequada.
Uma dieta equilibrada, suplementada de forma adequada por vitaminas, minerais e aminoácidos essenciais, e, enriquecida com simbióticos (exclusão competitiva dos organismos potencialmente patológicos na microbiota intestestinal) se constitui em poderosa arma para prevenção da coccidiose.

O emprego sistemático de medicamentos coccidiostáticos, principalmente em doses sub-clinicas, copiado da avicultura de produção, nos leva a correr o risco de tornarmos os coccidas resistentes aos princípios ativos empregados, exigindo super-dosagens e novos medicamentos para o seu controle.

Muitos criadores manejam seus planteis com tratamentos preventivos ministrados em determinadas épocas do ano, principalmente início da muda e início da temporada de reprodução.

Tantos outros ministram coccidiostáticos, do penúltimo dia de choco (para que a fêmea elimine menos oócitos no início da vida do filhote) até o 10° dia de vida dos filhotes.

Diagnóstico

O diagnóstico preciso é obtido pelo exame das fezes do pássaro. Preferencialmente, as fezes devem ser colhidas em diferentes horários e dias. Os oócitos não são eliminados, necessariamente a cada vez que o pássaro defeca. Um pássaro poderá estar com um nível de infestação significativo e não ter oócitos identificados em determinada amostra de material colhido.

O pássaro acometido de coccidiose ou isosporose, apresenta-se indisposto, embolado. Permanece mais tempo que normal junto ao comedouro e ao bebedouro. Isso por estar com a absorção de nutrientes comprometida pelo dano causado pelos coccidas às células do intestino. É comum que o desconforto, causado pela dor, leve o pássaro a jogar muitas sementes para fora do comedouro, a descascar quebrar e derrubar sementes no comedouro. Em estágios mais avançados poderá ocorrer a conhecida diarréia branca. Que não é uma diarréia. Com a falta de nutrientes absorvidos da alimentação, o organismo ataca as reservas existentes nos tecidos adiposo e muscular, liberando uratos nas fezes, tornando-as esbranquiçadas. Daí a perda de massa muscular que destacará o osso do peito em forma de facão, conhecida vulgarmente por peito seco.
Devemos ficar atentos para outros problemas que levam às fezes demasiadamente brancas. Deficiência no equilíbrio da dieta, problemas com o bico, língua, e muitos outros. Ao identificarmos fezes brancas devemos observar para diferenciar se o pássaro está comendo muito e não está aproveitando os nutrientes, se não está comendo ou se esta consumindo uma dieta desequilibrada.
Poderá haver diarréia, normalmente com presença de sangue. Nesses casos o pássaro se desidrata rapidamente e morre.
O ventre poderá se apresentar com volume aumentado, como em pássaros acometidos de obesidade.

Um pássaro forte, com as defesas orgânicas em boas condições, poderá apresentar apenas uma significativa queda de desempenho, ficar embolado por alguns momentos e animar-se com a aproximação do tratador, voltando a se movimentar normalmente. Essa situação poderá perdurar por muito tempo até que ele entre na fase crítica da doença.

É preciso estar-mos atentos para o fato de que outra doença poderá acometer o pássaro, comprometer suas defesas e reservas e facilitar o desenvolvimento das coccidas. Também um quadro de coccidiose poderá danificar muitas células do intestino, criando um ambiente favorável ao desenvolvimento de outras bactérias, causadoras de infecções secundárias. Ainda há outras doenças apresentam sintomas semelhantes. Tudo isso dificulta o diagnóstico sem o resultado de exames dos dejetos.
Exames de rotina no plantel e os tratamentos preventivos que se fizerem necessários contribuirão muito com a condição sua condição sanitária.

Tratamento

Não existe remédio milagroso. As coccidas estão se tornando cada vez mais resistentes aos produtos de uso mais comum.
Os medicamentos podem ser coccidicídas, quando se destinam a matar as coccidas, ou coccidiostáticos, quando interferem no seu ciclo reprodutivo, reduzindo a produção de oócitos.
Nenhum deles acabará com todos as coccidas. Os coccidicidas costumam ser mais agressivos ao organismo do pássaro tratado.
O tratamento a base de sulfas, que atuam na fase da reprodução sexuada das coccidas, conforme a dosagem e a duração, poderá causar azoospermia, com a esterilização temporária ou permanente dos galadores. A sulfametazina apresenta a vantagem de ser indicada, também contra a mycoplasmose e a salmonelose, ampliando o espectro na indicação do tratamento.
A tetraciclina já foi muito usada, mas pela continuidade do seu emprego teve sua eficiência comprometida pela progressiva resistência das coccidas e de outras bactérias, exigindo dosagens cada vez mais fortes.

O Amprolbase, produzido pela Farmabase, mostra-se eficiente como preventivo, não apresentando bom resultado na medicação de pássaros com quadro agudo de coccidiose.

Juntamente com o cocciostático deve ser ministrado um complexo vitamínico com vitamina A, que irá ajudar na reparação do intestino atingido, com vitamina K para minimizar possíveis hemorragias, com vitamina C que apresenta propriedades anti-infecciosas e apóia o restabelecimento das defesas orgânicas e vitaminas do grupo B, especialmente as vitaminas B2 e B12, que revigoram o organismo debilitado. No caso de tratamento com sulfas, vitaminas do grupo B devem ser evitadas por antagonizarem a ação das mesmas. Em casos agudos da doença um soro re-hidratante acrescido de energético (açúcar de uva ou dextrosol) é fundamental para devolver ao pássaro as condições mínimas necessárias para volte a se alimentar.

Alguns criadores afirmam usar com sucesso o Clavulim 250, de uso humano, mas é uma iniciativa empírica, desamparada de estudo científico comprobatório.

É prática usual da maioria dos criadores empregar um cocciodiostático sempre que um pássaro da sinais de não estar bem de saúde. Não é um procedimento desprovido de fundamento, pois para a maioria dos criadores é difícil dispor de acesso aos necessários exames de fezes, diagnóstico e prescrição veterinária em tempo hábil para a recuperação do pássaro.

Considerando que a presença de coccidas no organismo do pássaro é, no mínimo, muito provável, minimizar o nível da infestação no pássaro doente, mesmo que a causa da doença seja outra, é extremamente desejável.

Um pássaro que arrepiou a plumagem (embolou) e demonstrou apatia deve receber um cocciostático imediatamente. Se o seu problema de saúde estiver restrito à coccidiose é de se esperar que, no máximo no terceiro dia de tratamento, apresente significativa melhora. Mesmo em caso de aparente recuperação o tratamento não deve ser inferior a 10 dias.

PostHeaderIcon Megabacteriose

Megabacteriose

Normalmente chamada de Megabacteria, mais por sua de dimensão física, já que é visível em sua forma de bastões a partir de aumento de 100 vezes, do que por sua patogeneidade, a Macrorhabdus ornithogaster, está cada vez mais presente na avicultura de gaiola. É capaz de causar uma reação inflamatória na mucosa gástrica logo abaixo da camada do ventrículo. Essa megabactéria foi descoberta nos Estados Unidos, na década de 80, vindo a ser, no ano de 2005, classificada, identificada e tipificada como um fungo.
Suspeita-se que possa fazer parte da flora gastrointestinal normal dos pássaros, manifestando-se a doença nos imunossuprimidos.

Imagem microscópica de lâmina corada pelo método de Gram

Típica da estrutiocultura (criação de avestruzes) sua manifestação clínica é caracterizada por emagrecimento progressivo, prostração, perda do apetite, caquexia e morte. Na manifestação crônica, os pássaros podem sobreviver por meses, apresentando, inclusive, períodos de aparente melhora. Nas criações domésticas de canários, periquitos e outros pássaros, especialmente em planteis endo e/ou ectoparasitados temos encontrado sua manifestação mais aguda, com significativa mortandade.

No quadro clínico agudo a comida é regurgitada levando a uma visível sujeira no bico. Alguns pássaros comportam-se estirando o pescoço, abrindo e fechando o bico repetidamente, como se estivessem beliscando o ar. Pode ser detectada a presença de sangue ou de alimentos não digeridos nas fezes. Há relatos de pássaros que apresentaram sinais nervosos.
A morte ocorre por paralisia gástrica.

O diagnóstico veterinário deve ser confirmado por exame de fezes, ou, com muito mais confiabilidade, por esfregaços (imprints), a partir do lado interno do ventrículo, em pássaros necropsiados. Também pode ser efetuado o exame dos raspados do conteúdo intestinal. A avaliação microscópica das paredes internas do ventrículo e pro-ventrículo permite a observação de ulcerações.

Imagem microscópica da parede interna do ventrículo


A contaminação dá-se principalmente pelo contato com fezes e utensílios. Pássaros tratados e curados são predispostos a novas infestações. É transmitida dos pais para os filhotes. Viagens e torneios são oportunidades para a contaminação. A introdução de pássaros portadores nos planteis tem sido apontada como a principal causa de megabacteriose.

Devido à sua natureza fúngica, praticamente não há resposta a antibioticoterapia.

A Vetafarm australiana, produz um medicamento chamado Megabac-S à base de anfotericina B (2%) específico para a doença.

Alguns criadores têm obtido bons rezultados com a Nistatina e com o Cetoconazol.
A acidificação da água de bebida é coadjuvante do tratamento, pois a M. Ornithogaster somente se desenvolve em meio alcalino.


RESULTADO DE BIÓPSIA EM PASSARO ACOMETIDO DE MEGABACTERIOSE

MICROSCOPIA
Coração: dentro dos limites da normalidade.
Pulmão: dentro dos limites da normalidade.
Fígado: discreta degeneração vacuolar difusa.
Baço: depleção linfóide moderada associada a intensa histiocitose.
Pâncreas: dentro dos limites da normalidade.
Rim: dentro dos limites da normalidade. Parcialmente autolisado.
Intestino delgado: criptas não preservadas, enterócitos de revestimento descamados e em autólise, congestão da lâmina própria e aumento moderado de infiltrado plasmocitário. Presença de discreta quantidade de estruturas compatíveis com megabactéria associada a pequenos focos de estruturas compatíveis com cocos. Moderada enterite plasmocítica (bacteriana e fúngica).
Proventrículo: severa quantidade de estruturas compatíveis com megabactéria ulcerando mucosa, associadas a intenso infiltrado inflamatório predominantemente heterofílico. Pequenos focos de estruturas compatíveis com cocos. Proventriculite ulcerativa fúngica severa.
Ventrículo: severa quantidade de estruturas compatíveis com megabactéria ulcerando cápsula e mucosa do órgão, associadas a intenso infiltrado inflamatório predominantemente heterofílico. Ventriculite ulcerativa fúngica severa.

COMENTÁRIOS
Os achados microscópicos são compatíveis com um quadro severo de megabacteriose em proventrículo e ventrículte.. A megabacteriose é causada por uma levedura denominada Macrorhabdus ornithogaster, que coloniza proventrículo e ventrículo. A megabactéria coloniza as porções inferiores do proventrículo e glândulas superficiais, causando uma hipersecreção das glândulas mucosas e espessamento da parede do ventrículo, associada a pequenas hemorragias. O microrganismo é anaeróbico facultativo e cresce bem em Agar sangue. Na maioria dos casos, trata-se de uma infecção oportunista que acomete principalmente animais imunossuprimidos. O tratamento e prevenção consistem da acidificação da água de beber, fornecimento de alimentos com alta digestibilidade, suporte nutricional com vitaminas e terapia com anfotericina B ou nistatina.

PostHeaderIcon Gestão e Manutenção de um Plantel

Gestão E Manutenção De Um Plantel

A maioria das salas de criação podem acomodar de 10 a 16 fêmeas e de 6 a 10 machos. Isto permite gerir um número de crias em que a média é de 3 por fêmea. Levando em consideração um número possível de 20 novos machos, que têm que estar separados entre Outubro e Dezembro, o espaço da gaiola é vital para evitar a sobrelotação e o stress das aves.

A ventilação deve ser feita do chão para o tecto para permitir a diluição da atmosfera a qualquer momento. A temperatura aconselhável para estas salas de criação de aves está entre os 10 e os 13ºC durante os meses frios. Esta temperatura permite que os canários estejam confortáveis e saudáveis num ambiente ámen e seco. A ave mantém a sua condição física e peso corporal nestas condições. Estamos a falar de canários domesticados e não de aves selvagens.

As gaiolas devem estar penduradas um pouco abaixo do tecto de forma a evitar correntes de ar e também calor excessivo vindo do tecto. As gaiolas devem ser mantidas limpas com uma base de serradura que deve ser mudada todas as semanas. Os poleiros devem ser lavados e desinfectados pelo menos uma vez por mês, pois são um meio de propagação de infecções e provocam problemas nas patas das aves. As gaiolas e todos os acessórios são lavados de 3 em 3 meses, especificamente antes e depois da época de reprodução.

A iluminação artificial é utilizada quando necessária durante os meses mais escuros. É usada para aumentar os níveis de lux durante a época de reprodução.

Os canários devem estar acomodados sem stress e sem ambiente sobrelotado e, os machos sempre separados após a época de reprodução. As aves devem ser borrifadas com frequência com um produto para evitar os piolhos. O spray anti-ácaros também pode ser usado para controlar a infestação, mas não borrife directamente as crias no ninho para evitar irritações nos olhos. As garras e as penas junto à cauda devem ser aparadas para evitar as infecções. O banho diário é importante. Deve-se usar água tépida no Inverno.

A alimentação dos adultos é constituída a base de sementes (mistura para canários); areia de boa qualidade (grite) que ajuda a ave a fazer a digestão; osso de choco que é uma excelente fonte de minerais para as fêmeas; germinado misturado com papa de ovo o ovo cozido; verduras frescas e lavadas como couves e nabiças e suplementos vitamínicos encontrados em lojas da especialidade.

As crias são alimentadas no ninho duas vezes por dia para ajudar as progenitoras e sustentar seu desenvolvimento saudável nos primeiros sete dias de vida. Utiliza-se papa de criação à mão para canários com probióticos adicionados.

Artigo Escrito por Norman Wallace e George Storey

PostHeaderIcon Classificação das Penas das Asas

Classificação Das Penas Das Asas

A nível de constituição, as penas formadas estão “mortas”, à semelhança das unhas. O crescimento das penas não é constante, mas sim cíclico. O desgaste natural das penas e os danos causados por diversos factores, são compensados pela formação de uma nova pena. É ao processo periódico de substituição das penas, que chamamos muda.

A estrutura das penas, é basicamente idêntica. Possuem um túbulo central oco, denominado raquis, do qual surgem diversos outros laterais designados por barbas. Destes, por sua vez, forma-se uma rede ainda mais fina de ramos, chamados de bárbulas, as quais unem as diversas barbas através de um sistema de ganchos. À zona da pena onde não existem barbas laterais designa-se por cálamo.

Também importante é a zona terminal, normalmente em bico, responsável pela irrigação sanguínea da pena durante a fase de crescimento. É por este motivo que ao serem arrancadas penas ainda em crescimento, é normal notar sangramento. Esta porção é designada por umbilco.

Apesar da formação genética das penas ser idêntica existem diversos tipos de penas, com diferentes funções.

As maiores penas são as de cobertura, estas incluem tanto as penas exteriores como as penas de voo, responsáveis pela cor, forma e capacidade de voar. As penas de voo dividem-se em dois grupos principais, as remiges (penas das asas) e as rectrizes (penas da cauda). A principal diferença entre ambas está na sua simetria. No caso das remiges, o bordo posterior é bastante mais largo, o que lhes confere capacidade de sustentação, já nas rectrizes, essa assimetria é menos acentuada, uma vez que estão ligadas à orientação e “navegação” em voo. É de realçar que em muitas espécies, as rectrizes estão modificadas e assumem um papel fulcral no aspecto reprodutivo durante os rituais de acasalamento, como é caso do pavão macho.

As restantes penas de cobertura, são as que vemos quando olhamos para uma ave e que estão distribuídas pelo corpo.

Na verdade, não observamos toda a pena, mas apenas as extremidades. São estas que conferem à ave a sua forma principal e coloração visível.

Em seguida encontramos as penas de isolamento, mais pequenas e que não possuem bárbulas. São desta forma, as penas mais suaves e com maior capacidade isolante.

Em relação à sua estrutura, existem quatro outros tipos de penas:

- semiplumas;

- filoplumas;

- bristulas;

- penas de pó.

As funções destas são menos relevantes e estão sobretudo ligadas com funções sensoriais e de isolamento e protecção.

De uma forma geral, as penas são formadas por queratia, a mesma substância que forma o bico, unhas e cabelos.

As penas estão inseridas no corpo de acordo com uma rigorosa ordem de distribuição em zonas designadas por ptérilas.

A quantidade de penas varia de acordo com o tamanho da ave e época do ano, sendo que nas zonas temperadas no período invernal possuem mais penas.

PostHeaderIcon Muda

Muda

A MUDA NOS PÁSSAROS ADULTOS

Embora sejam muito resistentes, as penas, com o tempo, começam a perder o brilho e desgastam-se sendo necessário serem trocadas. Trata-se de um processo normal na vida das aves, relacionado a factores biológicos ligados aos hormónios produzidos pela tireóide.

A muda ocorre todos os anos e inicia-se após a época de cria. Se o pássaro foi bem alimentado irá mudar suas penas facilmente e esta não passará de 6 a 8 semanas. Nesta época a ave pode perder boa parte das penas ao mesmo tempo, mantendo, entretanto, uma razoável quantidade para proteger o corpo e voar.

Se a temperatura estiver elevada, a muda poderá antecipar-se, por outro lado, terminará mais cedo. Em climas moderado e fresco, é normal atrasar.

Nos adultos a troca de penas do rabo, das asas, e demais penas, inicia-se do centro para as extremidades. A muda das penas das asas ocorre simultaneamente e aos pares, no corpo ocorre por inteiro, terminando na cabeça.

As penas caem naturalmente e devagar sendo que quase nem se percebe que o pássaro está na muda; se o pássaro voar com dificuldades ou começar a aparecer a pele, pode haver má alimentação ou outras causas como stress e não devido à própria muda.

Banhos de sol pela manhã (8 às 9 horas) ajudam bastante na muda, sempre com muita atenção ao facto do sobreaquecimento das aves. Mantenha a higiene das gaiolas, evite que o pássaro esteja exposto a correntes de ar e forneça banheiras com água limpa para banhos.

A MUDA NOS FILHOTES

Os filhotes nascem pelados com uma finíssima plumagem, e aos poucos vão aparecendo as penas e quando saem do ninho já estão empenados por inteiro. Os filhotes também mudam de pena em torno do terceiro ao quarto mês de vida, o que chamamos de muda de ninho. Mudam somente as penas do peito e da cabeça, pois as penas das asas e do rabo só mudarão no próximo ano.

MUDAS PRECOCES

As mudas precoces são consideradas aquelas em que as penas são trocadas fora de sua época normal.

Bruscas mudanças de ambiente, temperaturas muito elevadas, sustos anormais, luzes que acordam as aves durante o seu sono, entre outros factores, são causadores de uma muda precoce.

Um pássaro que entra em muda precoce é um pássaro triste que não cantará. Teremos que aguardar, com paciência, o término do processo. Isto poderá atrasar ou até mesmo eliminar a capacidade da ave para a reprodução.

Devemos tratá-lo muito bem, administrando algumas vitaminas e evitando ao máximo incomodá-lo.

PostHeaderIcon Técnica Para Lavar Pássaros

Técnica Para Lavar Pássaros

Permitir um banho regular, durante todo o ano aos pássaros de gaiola e de viveiros, é uma norma que deve cumprir um bom criador. Necessita-se de fornecer condições para que todos os pássaros criados possam efectuar os seus banhos diários, existem banheiras apropriadas, as quais devem ser bem limpas e desinfectadas com soluções aquosas de sais quaternários de amónio. Deve-se observar preventivamente a não utilização de substâncias ADERENTES no líquido do banho, ou seja, substâncias que venham juntar-se para favorecer a adesão às paredes, gaiolas etc; estes ADERENTES são danosos aos pássaros porque cobrem a plumagem com uma "película" e são irritantes aos olhos.

Os produtos contendo sais quaternários de amônio devem ser utilizados nas dosagens indicadas pelos produtores (normalmente 1 colher de café para 1 litro de água de banho: para acção desinfectante e antimicótica usa-se 1 colher das de sobremesa por litro de água e esta dosagem é contra-indicada para banho ou limpeza dos pássaros.

Os pássaros gostam de banhar-se diariamente também durante o outono e o inverno, em água tépida, canários de cor e canários de todas as raças e todos os indígenas, a maioria dos exóticos, se saudáveis e bem alojados aceitam muito bem o banho diário ou em dias alternados. Entretanto, as raças delicadas, algumas espécies de exóticos granívoros e insectívoros podem banhar-se em intervalos mais longos, em ambientes secos, totalmente sem correntes de ar, com água ligeiramente morna (sobretudo para os Giber Itálicos e o Giboso Espanhol, que não tem penas em certas partes do corpo) nas estações mais frias do ano. Para alguns pássaros, mesmo oferecendo-se banheiras com água, há uma recusa de imergirem na água; isto é normal para certas espécies como Melopsittacus undulatus que preferem que esfreguem as penas contra verduras molhadas. Para estes últimos não resta outra alternativa senão efectuar-se uma boa borrifação, sem exageros, através de alguns borrifos que são adquiridos em floricultura; dissolve-se uma colher das de café de sais quaternários de amónio para cada litro de água.

É óbvio que a gaiola contendo os pássaros que tomam banho (através da banheira ou da borrifação) deve ser bem limpa, pois de outro modo a plumagem sujaria-se e isto é um facto negativo, sobretudo para os pássaros que devem ir a concurso ou exposição. O fundo da gaiola ou a bandeja deve ser coberto por papel limpo do tipo absorvente e os arames devem ser bem zincados e esmaltados (a ferrugem suja a plumagem). Os únicos períodos nos quais convém evitar a borrifação são: durante o período de reprodução (a borrifação pode espantar a fêmea que pode interromper o choco ou a alimentação dos filhotes, ou descondicionar excessivamente os reprodutores, notoriamente mais ansiosos e medrosos que podem, em casos extremos, parar o ciclo reprodutivo devido ao descondicionamento hormonal; esta última situação é mais frequente nas espécies silvestres ou ainda não bem adaptadas à vida no estado de cativeiro) e durante o período da muda, pelo perigo de resfriamento.

Banhos ou borrifações devem ser feitos sempre antes das 15 horas para evitar que os pássaros durmam molhados ou húmidos.

Como lavar os pássaros que serão expostos em concurso ou exposição:

A lavagem das penas constitui um trabalho um tanto quanto delicado, porque o corpo do pássaro é muito sensível a cada tipo de manuseio e, em cada caso, não deve tê-los muito apertados na mão. Lembremo-nos que sempre que pegamos um pássaro na mão, ele sofre um stress mais ou menos sério. Portanto a “lavagem manual” é uma operação que se faz somente para espécies ou raças mais domesticadas ou mais letárgicas (muitas raças de canários de forma, postura e frisados habituados ao contacto humano etc.); embora para os canários de cor e raças, sejam indígenas ou exóticas, aconselha-se evitar a captura difícil e o trabalhoso banho a mão; muito melhor oferecer-se a banheira ou borrifar-se.

Como se subdividem os canários de acordo com a plumagem:

CANÁRIOS que devem ter a PLUMAGEM ADERENTE.

CANÁRIOS que devem ter a PLUMAGEM VAPOROSA.

Esta subdivisão, orientativa para os criadores, torna-se necessária para a metodologia da “lavagem manual” a ser descritiva porque certos ingredientes do banho favorecem ou a uma plumagem aderente e sedosa ou uma plumagem fofa e luzente. Assim, por exemplo, um SCOTCH não pode ser lavado com um ingrediente que favoreça a fofura nem, pelo contrário, um NORWICH pode ser lavado com um ingrediente que torna a plumagem aderente. O criador que pela primeira vez prepara a “lavagem manual” dos próprios pássaros, deve antes praticar lavando outros pássaros que não irão para o concurso ou exposição. Desta forma, se os primeiros resultados da lavagem não forem satisfatórios (devido a eventuais erros na “técnica do banho”) pode-se pesquisar as causas negativas que provocaram o resultado negativo.

Lembrar-se sempre que um pássaro lavado recentemente pode manchar facilmente a própria plumagem (daí a necessidade de aloja-los em lugares bem limpos e com arames sem ferrugem).

Preparos e utensílios:

Quando se prepara os pássaros que devem ser expostos, o criador não só deverá preventivamente treinar-lhes a exibirem-se sem temor, mas como também deverá certificar-se que a plumagem seja imaculada, sem penas sujas especialmente em volta do pescoço e na cauda, partes da plumagem que se sujam mais facilmente. Normalmente a “lavagem manual” é feita uma semana antes do dia do concurso ou exposição. Para lavar os pássaros deve-se preventivamente munir-se dos seguintes preparos:

- 3 ou 4 recipientes de ½ litro de água, mas o ideal seria em água corrente em filete e morna se possível;

- Um shampoo neutro para criança, tipo que não irrite os olhos (ex: “Johnson”);

- Uma garrafa de vinagre de maçã de boa qualidade;

- Um recipiente contendo glicerina;

- Um pincel de barba de pêlos muito fofo ( melhor dois pincéis) e uma escova de dentes macia em forma de triângulo, para lavar a cabeça;

- Um recipiente contendo sabão neutro de boa qualidade;

- Papel toalha bem absorvente;

- Uma esponja natural, muito macia (não de plástico);

- Alguns cotonetes (dos utilizados para limpeza de ouvidos humanos).

- Além disso é necessário secar-se a plumagem e para tanto pode-se usar:

- Uma fonte de calor (observar para não haver alterações quanto a oxigenação);

- Ou um local (diferente do de criação) bem quente, com temperatura acima de 23ºC.

Deve-se ter PRECISÃO, PROTEÇÃO e DELICADEZA. Com estes “ingredientes”, uma boa prática conferirá gradualmente aquela experiência que permitirá lavar, em uma hora, uma dúzia de pássaros para concurso ou exposição.

Procedimento:

Um local quente (bem fechado, para evitar qualquer perigo de corrente de ar) pode conter um número elevado de pássaros molhados. É necessário evitar-se uma secagem muito rápida, ou seja, um calor excessivo que facilitaria uma plumagem desarrumada e antiestética que podem perdurar por várias semanas: ao contrário, uma secagem muito lenta (gaiola muito distante da fonte de calor) coloca em perigo o pássaro que, pela queda de temperatura pode ser acometido de todas as complicações que se pode facilmente imaginar.

Os canhotos seguram o pássaro com a mão direita; a maioria dos destros, seguram com a mão esquerda, delicadamente, mantendo o polegar e o indicador em volta do pescoço, sobre o ombro, no sentido de evitar que a cabeça possa sair, com consequente fuga.

No primeiro recipiente coloca-se água morna com um pouco de shampoo; emerge-se o pincel de barba ou escova de dente e, delicadamente, manejando o pássaro na mão, se esfrega toda a plumagem sempre na direcção cabeça-cauda (ou seja, na direção da pena e NUNCA ao contrário). Pode-se também lavar em água morna e corrente, saindo apenas um filete é mais rápido e higiénico. Com um bastonete, embebido em água com shampoo, limpa-se a cabeça, face e pescoço do pássaro, tendo-se cuidado para que a água não atinja o bico ou os olhos (mesmo um baby-shampoo irrita os delicados olhos dos pássaros). Colocar bem a cauda na água com shampoo e lavar, junto as asas mantidas abertas, com o pincel de barba ou escova de dente macia.

Primeiramente lava-se a cabeça, a nuca, depois o dorso, os ombros, as asas (as asas são abertas e colocadas entre o indicador e o polegar da mão esquerda ou da direita quando se é canhoto e, com a outra mão, através do pincel de barbear, lavam-se as asas, sobretudo nas extremidades onde há mais sujeiras), o uropígio e a cauda. Depois, delicadamente, põe-se o pássaro com o ventre para cima e, sempre seguindo a direcção da plumagem (cabeça-cauda), são lavadas as partes inferiores, começando pela face, pescoço, peito, abdómen, subcauda e a raiz da parte inferior da cauda. Porém, para os exemplares mais irrequietos, deve-se lavar inicialmente o corpo, deixando-se por último a cabeça; deste modo o pássaro ficará mais tranquilo e não se debaterá durante a lavagem da cabeça. Nenhum pássaro gosta de ser colocado de “barriga pra cima” e, sobretudo os mais irrequietos, debatendo-se, podem fugir da mão; porém é possível controlar-se seus movimentos colocando-se o polegar e o indicador (formando um pequeno anel) entre a cabeça e o ombro, controlando o seu fechamento para evitar a saída da cabeça.

Como lavar a cabeça e o topete:

Nos exemplares com topete (tipo GLOSTER CORONA, CREST etc.) arruma-se delicadamente as penas, a partir do centro do topete (“coroa”) ajustando-as e, com a extremidade do bastonete embebido em água e shampoo, esfregar na direção da pena, estando muito atento para não arrancar nenhuma pena durante a operação. A esta altura, passando-se delicadamente um dedo da mão sobre a plumagem molhada, sempre em direção da cabeça-cauda, faz-se escorrer a maior quantidade de água e shampoo. O pincel de barbear, em um recipiente contendo água pura colocada à parte, é bem lavado e espremido; depois passa-se sobre sabão neutro e depois é molhado; depois repassa-se sobre toda sobre toda a plumagem do corpo do pássaro do mesmo modo já descrito. Se o pássaro não estava muito sujo, a utilização de sabão neutro pode ser evitada.

O reenxaguo:

Após o ensaboamento deve-se fazer o reenxaguo do pássaro. Esta operação é importante na lavagem com shampoo, porque cada traço de sabão deve ser removido para se obter um perfeito resultado final. No segundo recipiente, contendo água pura morna, imerge-se todo o corpo do pássaro (obviamente com excepção da cabeça); abrem-se as asas e a cauda; através da outra mão recolhe-se água pura e lava-se delicadamente o pássaro.

No terceiro recipiente é colocada água morna, na qual é adicionada: ou uma colher das de café de GLICERINA; ou uma colher das de café de um bom VINAGRE de maçã ou uva. A GLICERINA favorece a formação de uma plumagem elástica, muito macia, sedosa, vaporosa e mais cheia e é, assim, indicada para aqueles pássaros que devem exibir este tipo de plumagem (ex: NORWICH, GLOSTER, FRISADOS etc). Pode-se juntar à glicerina algumas gotas de limão que neutralizam traços de sabão. O VINAGRE, ao contrário, favorece uma plumagem brilhante e aderente; de tal modo é indicado para exemplares cujo standard prevê este tipo de plumagem (ex: SCOTCH, BOSSU, HOSO, PERIQUITOS ONDULADOS, espécies indígenas e exóticas de “tipo silvestre” etc.). Utiliza-se uma colher de glicerina (com 20 gotas de limão) ou de vinagre para cada litro de água.

Antes de soltar o canário na gaiola de secagem enxugue-o bem e depois deixe-o por alguns minutos enrolado na toalha para que esta absorva alguma parte da água das penas.

PostHeaderIcon Como seleccionar Glosters

Como Seleccionar Glosters

Regras básicas de selecção do plantel:

Nunca tome uma decisão antes de um pássaros ter completado a sua muda, pois alguns pássaros promissores podem decepcionar muito depois da muda, enquanto que outros surpreendem muito o criador após a muda completa. Dispensar um jovem gloster antes da muda é um erro que não se deve cometer não importa o seu aspecto.

Nunca assuma que um pássaro com bom aspecto irá procriar bons pássaros. A genética de um pássaro e muito complexa e muitos campeões podem nunca gerar um pássaro de exposição em vida. Com uma “linha de criação”, limitando-se o número de genes, pode-se melhorar as oportunidades de criar bons pássaros.

A selecção visual é tão importante quanto a ascendência. Ao ter de optar por pássaros semelhantes verifique as suas ascendências e seleccione o pássaro com melhores origens. Entretanto nunca deve manter um pássaro de má qualidade apenas por recordação da sua árvore geneológica. Ao escolher nunca o faça a penas pelo aspecto do pássaro, tenha também em conta a ascendência.

Patas e pernas são bons indicadores da qualidade de um gloster. Pássaros com patas e pernas grandes têm aspecto de caça, por isso centre-se em pássaros com patas e pernas curtas.

Pássaros com quistos são um pesadelo para qualquer criador. Os quistos são herdados, pássaros incapazes de terem uma muda saudável irão transmitir essa característica aos filhos. Pássaros saudáveis e com menos de 4 anos não devem apresentar quistos. A utilização de pássaros intensivos nem sempre resolve o problema. O acasalamento conveniente de nevados é capaz de produzir pássaros sem quistos. Pássaros brancos são uma grande ajuda, sem nenhum detrimento à qualidade dos nevados e verdes.

O brilho da pena nem sempre é um bom indicador da boa qualidade da mesma. É um indicador de pigmentação.

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