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Nelson
Sou um apaixonado por estes seres, costumo ate dizer,que são os meus bebes...Mas a paixão comecou por causa do meu pai,quando eu era mais novo levou-me a uma exposicão de pássaros e foi ai que conheci os Glosters de tantos pássaros que estavam lá eu só tive olhos para eles...O meu Pai nessa altura comprou uns passarinhos outros um amigo nosso que se chama Celso nos ofereceu e foi assim que comecei a criar...Em 2001 desisti por motivos pessoais mas a paixão e tanta que depois de 9 anos sem criar tive de voltar...e aqui estou eu comecei o ano passado e estou super contente,com os meus bebes...Espero que gostem do blog...
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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

PostHeaderIcon Defeitos nos glosters

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

PostHeaderIcon Cuidados a ter no cruzamento de cores

Cuidados a ter no cruzamento de cores

Introdução aos Azuis

Tão atraente quanto a mutação branca dos glosters, este raramente toma o segundo lugar para o azul. O branco claro podemos compara-lo com o claro normal, enquanto oazul é uma parte correspondente do verde.

O gloster azulque exiba uma excelente forma, junto com comuns finos traços escuros num fundo azul, particularmente se é um corona que possui aquela marca de escuridão em toda a pena da coroa que acentua sua radiação, nunca falha na sua atracção. Para criar este tipo de gloster é aconselhável que não mostrem nenhum defeito, especialmente na garganta.

O gloster azulé só um pigmento do branco estando então sujeito ás mesmas leis de herança, sendo sempre acasalado com parceiros de criação normais.

Genéticas

Casais para produzir azuis dominantes :

Acasalamentos

Resultado

1.

Macho azul

X

Fêmea verde

Jovem azul. Jovem verde

2.

Macho verde

X

Fêmea azul

Jovem azul. Jovem verde

3.

Macho azul

X

Fêmea canela

Machos azuis, portadores de canela. Fêmeas azuis.

Fêmeas verdes

4.

Macho canela

X

Fêmeaazul dominante

Machos azuis, portadores de canela, Machos verdes, portadores de canela.

Fêmeas fawn. Fêmeas canela.

5.

Macho azul, portador de canela

X

Fêmea canela

Machos azuis, portadores de canela. Machos verdes, portadores de canela. Machos fawn. Machos canela.

Fêmeas azuis. Fêmeas verdes.

Fêmeas fawn. Fêmeas canela.

6.

Macho azul, portador de canela

X

Fêmea verde

Machos azuis. Machos verdes.

Machos azuisportadores de canela.

Machos verdes, portadores de canela. Fêmeas verdes.

Fêmeas fawn.

Fêmeas canela.

Vocábulo: Fawn=Canários brancos com manchas canela.

Introdução aos Brancos

Uma das primeiras mutações de cor que um principiante de glosters irá ver será certamente è o branco. È uma forma compacta, um emplumado denso, faço isto o assunto ideal para os especialistas, se os coloco com uma coroa escura, ou com uma coroa escura e com umas marcas nas asas, a beleza do gloster branco está além de comparação.

Brancos dominantes

A mutação de branco com o qual o criador de glosters está a trabalhar, é conhecida como dominante.

Embora existam brancos recessivos, os poucos exemplares estão na posse de alguns criadores que se especializam em novas cores de canários.

O canário branco dominante nunca é verdadeiramente um branco puro, pois sempre exibe uma leve cor de amarelo em algum lugar das asas, e ou, no rabo. A remoção desta cor é impossível mas é possível para um perito que cria glosters fancy, onde a sua descoberta nos vai requerer mais do que um segundo olhar.

A maioria dos acasalamentos para produzir brancos é geralmente buff X branco, o parceiro branco pode ser de qualquer sexo, não pode é ser mais benéfico que o outro. O branco raramente é acasalado com um parceiro amarelo, pensa-se que o uso de amarelos aumenta o transporte da pigmentação para os brancos produzidos neste acasalamento.

Brancos claros

Se desejas produzir brancos claros, terás mais êxito usando aves que não mostram nenhuma variação. O uso do grizzle corona com coroa clara é uma vantagem neste acasalamento, mas para produzir com coroas escuras será aconselhável usar os consortes levementemarcados com coronas claros, ou consortes branco claro com coronas amarelo claro com coroa escura.

Genéticas

O modo de herança para o branco dominanteé exactamente igual que para os coronas. O acasalamento de branco com amarelo claro, produz uma percentagem de 50% de cada cor que estará presente na descendência resultante. Como o branco é dominantesobre uma cor normal dois brancos nunca devem ser empregues juntos como um par de criação, porque a junção de dois factores dominantes dá 25% de filhotes que não são viáveis, por exemplo não são bastante fortes para sobreviver.

Introdução aos Canelas

Em minha opinião, os tons subtis do gloster canela pôs esta variedade de cor entre as cores de canário mais atraente.

Devido á habilidade dos canelaspara melhorar a estrutura da pena, o criador de glosters encontrará vantagem ao trabalhar sangue de canela em linhas semelhantes como é dito em cima para criar Intensos.

Regras semelhantes ás usadas no estudo dos Intensos, o uso de muito sangue decanela no seu estudo de gloster conduzirá a uma deterioração na cabeça e na qualidade do pescoço. Porém, como com os Intensos, pode ser usada a boa qualidade da plumagem de canelacomo uma vantagem.

Ligação ao sexo

A herança do canela, têm ligação ao sexo, normalmente é difícil para um iniciado entender. Porém quando devidamente explicado, é relativamente simples.

O gloster canela é efectivamente uma ave tri-colorida, sendo a sua cor básica ou cor de fundo, o amarelo ou o buff que são chamadas cores lipocrómicas.

Sobreposto nesta cor aparece os pigmentos pretos e castanhos, conhecidos como melaninas.

No gloster verde, a cor natural do canário selvagem, muito do castanho é mascarado pelo domínio do negro, mas se nós removermos a presença das melaninas pretas e deixarmos só as castanhas, ficamos perante uma ave canela.

Agora, aqui vem a parte confusa, há dois tipos de aves canela:

Primeiro, o canelavisual. Estas aves têm os olhos vermelhos em jovens, que escurecerão até a idade adulta, na qual ficarão cor de ameixa, a cor da pena que a ave mostrará será o canela.

Segundo, portador de canela (canela não visual). Tudo o que foi dito anteriormente nocanela visual acontece aqui, excepto a cor da pena, porque apesar de ser uma ave cheia de canela, ela está impossibilitada de expressar a cor canela na pena.

Genéticas

Como resultado de acasalamento canela, o macho pode ser um destes três tipos:

1. Canela (canela visual)

2. Portador de canela (canela não visual)

3. Sem canela

A fêmea pode ser canela neste caso ela mostra isso visualmente, ou sem canela.

Há cinco possíveis acasalamentos que envolvem coloração canela:

Acasalamentos

Resultado

1.

Macho sem canela

X

Fêmea canela

Machos portadores de canela. Fêmeas semcanela(note-se que todo o macho portador de canelaé normal em coloração, isto é, canela não visual)

2.

Macho canela

X

Fêmea sem canela

Machos portadores de canela. Fêmeas canelavisuais (o resultado deste acasalamento as fêmeas descendentes podem ser determinadas pela saliência dos olhos rosa uma maneira de manifestação noscanelas).

3.

Macho portador de canela

X

Fêmea sem canela

Machos e Fêmeas sem canela. Machos portadores decanela. Fêmeas canela.

4.

Macho portador de canela

X

Fêmea canela

Machos portadores de canela. Fêmeas sem canela. Machos e Fêmeas canela.

5.

Macho canela

X

Fêmea canela

Toda a descendência canela.

Nota:

As fêmeas não podem herdar o gene de canela da mãe dela, nem ela o pode transmitir ás filhas dela. Ela só pode receber isto do pai dela e só pode passar isto aos filhos dela.

Introdução aos Intensos

Na tentativa de se atingir o standard de exibição, muito do teu trabalho vai ser com aves em que a textura das penas é buff (pássaros amarelos com uma grande percentagem de verde) em vez de Intensos.

Contudo, agora muitos dos criadores reconhecem a necessidade de ter um bomGloster Intenso para uma melhor qualidade no seu viveiro.

O gloster Intenso devido principalmente a sua fina textura da pena, normalmente apresentam um aspecto delgado e comprido, em contradição com o standard de umgloster de exposição, por isso o uso regular de acasalamentos contínuos de Intenso XIntenso, ou IntensoX buff, é sem duvida um passo atrás na qualidade.

Ainda assim, depois de algumas gerações de acasalamentos de buff’s, se for acasalado um gloster Intenso com um buff, o patamar de qualidade atingido é sem duvida inquestionável.

Nunca subestimes o uso do gloster Intenso no teu viveiro, o uso deste tipo de gloster pode melhorar ou quebrar a qualidade da tua criação. É então essencial que tu mantenhas registos detalhados de todas as tuas aves. Para beneficiar da introdução de sangue Intenso, precisarás de saber que quantidade de Intenso está em cada uma das tuas aves buff. Além do mais, precisarás de mostrar um pouco de paciência antes de recolher as devidas recompensas, como precisarás de dar alguns passos atrás, antes de dar o verdadeiro salto em frente.

Tu vais ver que mesmo um gloster Intenso excepcional, nunca se pode comparar com o seu homólogo buff, mas colocando dois casais em que cada um contenha um parceiroIntenso, mais tarde irás recolher bons dividendos.

Se não desejas te dedicar aos Glosters Intensos com o propósito de os levares a exposição, então deves ter uma linha de Intenso separados da tua criação principal. Isto vai permitir fazer uso completo da segunda geração de crias Intenso/buff, para tentar eliminar qualquer aspereza que comece a aparecer na tua linha principal de criação debuff’s.

Os Glosters buff’snascidos na segunda geração após o acasalamento com um Intenso, devem apresentar já um regresso as linhas exigidas pelo standard, enquanto continuam a mostrar a excelente plumagem herdada dos seus avós Intensos.

Qualquer Intensonascido do acasalamento Intensocom buffserá uma adição bastante benéfica para o teu viveiro, mas de modo algum, saturar a tua criação. Assim sendo, e desta forma eles apenas serão guardados se forem aves exemplares. Os consortesIntensospodem ser usados para tirar vantagem daqueles coronas com excepcionais bons corpos, que são o resultado da criação ideal, ou seja, retirar consortes buff’s que exibam pena curta. Não infrequente esta ave mostra a falta de uma pena de boa qualidade na coroa, devido á quantidade de acasalamentos de buff’s que foram usados nas gerações anteriores, e enquanto inútil para exposição, é ideal para o uso acima esboçado.

Manutenção da criação dos Intensos

Para começar a criar, e a manter uma boa criação de glosters Intensosde exposição, requer da tua parte uma considerável esperteza. A maioria dos problemas que tu encontrarás será causada pela delicadeza da pena intensa.

Como exemplo, grande parte dos Intensosexibem um comprimento considerável de pernas e bicos pouco grossos. As penas que constituem a coroa, serão vistas como cabelo e longe do standard exigido para exposição. Contudo, apesar destas desvantagens todas, seguramente compensa a gloriosa profundidade da cor.

Com excelente material buffcom que trabalhar, a criação de bons Intensosestá longe de ser impossível, contudo é requerida dedicação e paciência.

Nota:

Não tentes obter uma excepcional profundidade da cor, pois logo verás que quanto maior for a profundidade da cor, pior é a plumagem que exibe.

O que é necessário é um compromisso, onde a profundidade da cor é transportada, numa densa e boa textura de pena. Uma vez isto alcançado, tu podes esperar para ver o aparecimento de um pouco de qualidade entre os consortes descendentes.

Vocábulo: Buff = Canário amarelo com uma grande percentagem de verde

Introdução aos Verdes

Provavelmente o Gloster de cor mais útil no seu viveiro, e sem duvida, o mais comum na maioria das criações dos criadores.

O gloster verde pode ser empregue directamente em qualquer espectro de cores de acasalamento. É usado pelos criadores de glosters devido á excelente qualidade das penas exibidas pelo gloster verde.

Como o gloster verde agora é reconhecido como o mais útil em todas as variedades de cores, ele desfruta de um excelente sucesso nas exposições.

Se um consort ou um corona, for um bom verde, ele é capaz de dar muitas alegrias a um criador sério de canários glosters fancy.

Algumas das melhores coroas são encontradas nesta variedade de cor, é uma vantagem um criador ter encontrado um gloster corona capaz de transferir as necessárias características de exibição para os seus descendentes.

Os Verdes podem ser divididos em duas classes:

  • T.P.E (Três Partes Escuras ou seja menos de 25% do corpo tem a cor amarela)
  • Buff (Em que o corpo tem mais de 25% de cor amarela)

Nota:

Apesar de no meio ornitológico serem ambos chamados por verdes (no meio de criadores dedicados aos Glosters estes já são identificados como dois subgrupos do Verde, ou seja, são chamados por Buffs e TPE.) a qualidade da pena e textura são completamente diferentes.

PostHeaderIcon Genética


Princípios Genéticos

Não se pretende neste documento fazer um estudo exaustivo sobre a genética dos seres vivos, nomeadamente das aves. O meu objectivo é o de apresentar alguns conceitos e termos fundamentais sobre esta matéria e que possa ajudar o criador no seu hobby. No entanto, aconselho que após esta leitura o leitor possa aprofundar os seus conhecimentos nesta matéria.

Características dos Seres Vivos

Com a excepção dos gémeos idênticos, que possuem a mesma composição genética, todos os seres humanos, diferem geneticamente uns dos outros. Desta forma, podemos afirmar que não existem seres vivos que sejam exactamente iguais em termos genéticos. Existe sempre alguma característica que é única e que faz com que determinado indivíduo se distinga dos outros. Mesmo que existam dois ou mais seres que possuam as mesmas características para determinados traços, nunca serão exactamente iguais em todas as características que os compõem.

Até à pouco tempo, a maioria dos criadores escolhiam os seus planteis para criação baseados apenas nas características visíveis, dando pouca importância à constituição genéticas dos mesmos. Estes criadores, que apenas utilizem estas técnicas, acabam em alguns casos também por trazer bons resultados, no entanto, através de muitas experiências e erros. Sendo que em muitos casos os bons resultados são esporádicos e não se manifestam na homogeneidade do seu plantel. Por vezes, conseguem criar campeões, mas com a mesma frequência obtém exemplares cujas características não os permitem sequer ir a exposições. Só após uma vida de esforço, sucesso, insucesso, experiências e erros é que conseguem alcançar um resultado satisfatório e obter um plantel com consistência.

Os criadores de animais que conseguem produzir esse padrão consistente, seja este um “bom” ou “mau” padrão, estão a criar exemplares geneticamente puros.

É importante quando falamos de genética começar a distinguir características hereditárias das características ambientais. Um criador pode ter um excelente exemplar, com as características geneticamente desejadas e puras, no entanto, se este não tiver as condições ambientais adequadas para que essas características genéticas se possam manifestar, de nada servem. Desta forma, as características genéticas são aquelas que são herdadas dos seus progenitores e as ambientais as que resultam das condicionantes do meio que os rodeia e que podem condicionar as genéticas. Por exemplo, se um determinado animal tiver perdido uma pata, não significa que seja não seja geneticamente interessante e que não possa originar excelentes exemplares. O que é importante reter é que o criador deve proporcionar as suas aves/animais o meio ambiente adequado para que estas possam criar e crescer de uma forma saudável. Problemas como uma alimentação incorrecta, falta de minerais, falta de limpeza, humidade, etc., podem não deixar que os animais “cresçam geneticamente” como deveriam.

Genética

Neste artigo já se aplicou a palavra “genética” por algumas vezes. Mas afinal o que significa este termo e para que serve?

Daqui em diante os exemplos que forem dados serão dados relativos a aves, nomeadamente aos canários, embora os conceitos se apliquem de uma forma geral a todos os seres vivos. Quando se faz um acasalamento entre as aves, existem dois elementos essenciais que irão dar origem aos filhotes: o Óvulo e o espermatozóide. O óvulo e o espermatozóide, contribuem através do macho e da fêmea, para a composição dos novos indivíduos. São estes elementos combinados que são a fonte dos traços e das características únicas dos embriões. Mais especificamente, a informação genética que determina a composição final de uma nova criatura encontra-se “armazeanada” em centenas de genes situados nos cromossomas existentes em cada célula viva.

Como já foi referido, não se pretende fazer uma descrição técnica desta ciência e falar em detalhe dos termos, conceitos e técnicas complexas, mas sim apresentar os conceitos básicos que ajudem o canaricultor. Resumindo, pelo menos o leitor deverá assimilar e compreender o significado dos termos dominante e recessivo e os conceitos associados de Homozigoto e Heterozigoto.

Para compreender os processos da hereditariedade, existem dois conceitos a ter em consideração:

Qualquer criatura é uma combinação mosaica única e composta de diversos traços ou características que são herdadas.

Os melhores exemplares para criação possuem uma alto grau de pureza genética para as características desejadas/ideais.

As Leis de Mendel

Gregor Mendel, um monge Austriaco do sec. XIX, descobriu as seguintes três regras básicas:

A Lei da dominância – Em cada célula de um ser vivo, as características herdadas estão “guardadas” em cromosomas, que por sua vez estão agrupados em pares cujo número varia com as diferentes espécies.

Cada par de cromosomas contem um determinado número de pares de genes alinhados na sua cadeia. Cada um destes pares de genes determina uma determinada característica, ou pelo menos parte dela, dependendo se um ou os dois genes são dominantes ou recessivos.

Um gene é considerado dominante porque quando agrupado com o seu par recessivo, sobrepõe ou domina o traço ou característica determinada por aquele par. Esta lei determina que para cada par de genes existem três configurações possíveis:

Os dois genes são dominantes – Homozigoto dominante

Os dois genes são recessivos – Homozigoto Recessivo

Ou um é dominante e o outro recessivo – Heterozigoto


PAR DE GENES

(A,A)

(a,A)

(a,a)

Puro

Impuro

Puro

Homozigota

Heterozigota

Homozigota

Dominante

Recessivo

Nota: A letra maiúscula significa Dominante
Desta forma, uma espécie que apenas possui um gene dominante para uma determinada característica que é governada por um par de genes, é heterozigota ou impura, para esse gene, tendo no entanto a mesma aparência para essa característica que um animal que tenha dois genes dominantes para essa característica, sendo puro ou homozigota.
A Lei da Segregação – Esta lei de Medel determina que cada gene independentemente de ser dominante ou recessivo mantém sempre as suas características durante o processo de reprodução.
A Lei da Classificação Independente – Esta lei está relacionada com a segunda e refere que cada gene é herdado independentemente dos outros genes.
· Numa célula os genes encontram-se distribuídos ao longo de pares de cromossomas. Sendo que um gene de um particular par de genes encontra-se num sítio específico de um cromossoma, estando o seu parceiro na mesma posição do outro cromossoma correspondente.
Cada célula de uma ser vivo contem todo o programa genético desse ser. Sendo o óvulo e o espermatozóide os transportadores de toda a informação genética para os filhotes da próxima geração. O óvulo e o espermatozóide são criados através de um processo especial chamado meosis. Quando este processo está prestes a ocorrer todos os pares de cromossomas da primeira célula sexada “migram” para um dos lados de uma linha imaginária no centro da célula.
Cada espécie tem um número único de pares de cromossomas por célula, variando de 6 (estimado) para o canguru até 35 no camelo e 24 nos homens. Assim que o cromossoma tiver assumido a sua formação, a célula divide-se ao meio e cada membro do cromossoma vai para uma metade da nova célula. Assim, cada óvulo ou espermatozóide tem metade dos cromossomas e genes que irão fundar uma célula de um novo individuo, sendo a outra metade resultado da contribuição do outro progenitor.
Quando ocorre a fertilização, o óvulo e o espermatozóide unem-se, cada cromossoma localiza o respectivo parceiro e o processo de crescimento inicia-se. O novo individuo passa a possuir uma total combinação de genes e cromossomas numa combinação única.
Existem algumas excepções a esta regra nomeadamente uma conhecida por “sex-linkage” ou “ligação ao sexo”. Na maior parte dos animais, o macho é o determinador do sexo. Este tem um cromossoma “X” que suporta genes e outro cromossoma “Y” que não. A fêmea tem dois cromossomas “X”, ambos suportando informação genética. Assim e para parte dos casos da combinação genética dos cromossomas nas células sexadas, a cria quando recebe do macho o cromossoma “Y” que não suporta qualquer informação genética, acaba por receber toda a informação genética para esta característica da fêmea. O macho apenas transmite o cromossoma”Y” que faz deles machos.
Na maior parte das aves é a fêmea que determina o sexo, sendo então o processo o inverso do descrito.
Autoria: Miguel Soares in www.glosters.net
Genetica
Dominância Genética
A maior dificuldade na criação de uma linha de campeões não é conseguir criar um canário que tire o primeiro lugar, o que é difícil é criar uma linha consistente, em que todas as aves possuam as mesmas características e todas elas possam pontuar nos concursos. Para atingir este objectivo o criador deve estudar um pouco de genética. Neste Web Site também está disponível um primeiro artigo que deve ser lido sobre este tema.
De seguida apresenta-se um conjunto de informação sobre factores dominantes, recessivos e factores ligados ao sexo. Também esta informação é importante para que o criador saiba o que está a fazer e aquilo que poderá encontrar nos acasalamentos.

Factores Dominantes e Recessivos

DOMINANTE

RECESSIVO

Oxidação

Diluição

Não Pastel

Pastel

Não Opala

Opala

Não Ino

Ino

Não Satinet

Satinet

Não Marfim

Marfim

Não Branco

Branco

Intenso

nevado

Eumelanina Negra

Eumelanina Castanha

Negros Castanhos

Castanhos

Negros Castanhos

Ágatas

Negros Castanhos

Isabelas

Ágatas

Isabelas

Castanhos

Isabelas

Factores onde não se manifesta dominancia

Presença de refracção

Ausência de refracção

Presença de Melanina

Ausência de Melanina

Factor Vermelho

Factor Amarelo

Exemplos práticos de aplicação dos factores Dominantes e Recessivos:

Regras


Canário Amarelo Puro x Canário Branco Recessivo = Amarelos Portadores de Branco

C. Amarelo Portador de Branco x C. Amarelo Portador de Branco = 25% Amarelos Puros; 25% Branco Puros; 50% Amarelos Portadores de branco

Canário Intenso(Sempre portador de Nevado) x Canário Nevado = 50% Canários Intensos (Portadores de nevado); 50% Canários Nevados *

Canário Nevado x Canário Nevado = 100% Canários Nevados

Alguns Exemplos com variações nos Canários Glosters

Canário verde** x Canário Variegado*** = 100% Verdes Variegados

Canário verde Variegado x Canário Verde Variegado = 25%Verdes; 25% Variegados; 50% Verdes Variegados

Verde Variegado x Variegado = 50% Verdes Variegados; 50% Variegados

Variegado x Variegado = 100% Variegados

Canário Normal x Canário Branco (dominante) = 50% Normais; 50% Brancos (dominantes) ****

* Não se deve acasalar 2 Canários Intensos, pois dá origem ao factor letal
** Canário verde - é um canário em que a tonalidade forte é o verde escuro
*** Variegado - Canário com diversas cores: verde escuro, verde claro, amarelo e diversos tons claros
**** Nunca se deve acasalar dois Canários Branco Dominantes, pois dá origem ao factor letal

Descrição de alguns factores ligados ao sexo:

  • Factores Ligados ao Sexo Factores não Ligados ao Sexo
  • Presença de Eumelanina Negra Presença de Melanina
  • Diluição Ágata-Isabel Ino
  • Efeito Pastel Refracção
  • Marfim Branco Dominante
  • Satinet Branco Recessivo
  • Opala
  • Intenso
  • Amarelo e Vermelho

Regras Para Acasalamentos com Factores ligados ao Sexo:

  • Macho Puro x Fêmea Pura = Descendentes Puros
  • Macho Puro x Fêmea Normal = 50% Machos Portadores; 50% Fêmeas Puras
  • Macho Portador x Fêmea Normal = 25% Machos Portadores; 25% Machos Normais; 25% Fêmeas Normais; 25% Fêmeas Puras
  • Macho Normal x Fêmea Pura = 50% Machos Portadores; 50% Fêmeas Normais
  • Macho Portador x Fêmea pura = 25% Machos Puros; 25% Machos Portadores; 25% Fêmeas Puras; 25% Fêmeas Normais

Exemplos

  • Macho Cinnamon* x Fêmea Pura = 100% descendentes Cinnamon
  • Macho Cinnamon x Fêmea Normal = 50% Machos Portadores; 50% Fêmeas Cinnamon
  • Macho Portador Cinnamon x Fêmea Normal = 25% Machos Portadores; 25% Machos Normais; 25% Fêmeas Normais; 25% Fêmeas Puras
  • Macho Normal x Fêmea Cinnamon = 50% Machos Portadores; 50% Fêmeas Normais
  • Macho Portador Cinnamon x Fêmea Cinnamon = 25% Machos Cinnamon; 25% Machos Portadores; 25% Fêmeas Normais; 25% Fêmeas Puras

* Canário Cinnamon - Mutação Pastel ou Canela

Autoria: Miguel Soares in www.glosters.net

A Plumagem

A Plumagem

Uma das razões mais frequentes para falhar o objectivo de criar uma boa linha de canários é a qualidade da plumagem. De forma a que o criador possa traçar como objectivo o de constituir uma boa linha e com a plumagem adequada é necessário que este compreenda e estude os tipos de penas existentes. A criação de glosters não é excepção a esta regra. Também a criação de canários Gloster deve respeitar este princípio e o facto de a maioria dos glosters existentes ser do tipo buff feather não significa que não possam e não devam ser usados pássaros com penas do tipo yellow.

Mas o que significam os termos buff feather e yellow feather ?

YELLOW FEATHER

Um canário de cor amarela não é obrigatoriamente um canário que possa ter a designação de Yellow Feather. Este termo que passaremos a designar por amarelo intensivo, é atribuído à plumagem fina, apertada, firme e de tom amarelo esverdeado intenso. O facto de este tipo de pena ser apertada não significa que é maior do que outros tipos de pena. Possui sim brilho e cor natural que se estende até aos extremos das penas. A qualidade da plumagem de “bons amarelos” deve ser de uma aparência sedosa, como que se a plumagem formasse uma unidade única e não um conjunto de penas individuais.

Este tipo de plumagem pode ser criada em qualquer raça de canários independentemente da sua cor e marcações, sendo presente em apenas um dos reprodutores. Devido à plumagem fina e apertada, os canários deste tipo podem perder em porte quando comparados com canários com pena buff. Esta é uma das razões pela qual os canários desta categoria não são muito usados em exposições mas devem ser usados nas criações para manter a qualidade da plumagem. A utilização desta característica num acasalamento com uma ave de tipo buff não produz necessariamente jovens com falta de “corpo” e postura.

No entanto, o criador deve ter em atenção de que nem todos os canários yellow feather tem uma plumagem de excelente qualidade. Muitas vezes e como última tentativa para salvar uma linha de canários de má plumagem, resultante de consecutivos acasalamentos de pássaros tipo buff, acasala-se com uma pássaro tipo yellow. Ora, as crias resultantes deste acasalamento, mesmo que yellow, têm nos seus genes as características indesejadas da linha de um dos seus país. Sendo que estas crias também não irão servir com bons resultados nas criações que se seguirem.

Pelo menos de três em três gerações deve-se utilizar um canário com este tipo de pena para não perder a qualidade da plumagem. Caso contrário começam a aparecer canários com quistos, problemas de plumagem, sem brilho, sem cor, etc...

Os pássaros com este tipo de plumagem não são a solução para a cura dos quistos das penas, são sim uma possibilidade para não deixar que uma linha de canários seja arruinada por má plumagem e pelos quistos.

Mas como poderá o criador saber qual será o bom yellow para utilizar na sua linha de canários ?

A resposta poderá ser dada em duas partes:

  • Deverá apenas adquirir este tipo de pássaros de criadores que conheçam bem este tipo de plumagem e que os utilizem nas suas linhas. Existem muitos criadores com o errado tipo de plumagem, mesmo que yellow
  • Qualquer pássaro yellow que tenha a cauda larga, em que nas penas não estejam juntas, firmes, apertadas, que tenha a plumagem fosca e que não corresponda as características apresentadas, não deve ser usado para criação.

BUFF FEATHER

O tipo de pena normalmente descrito como buff ou nevado tende a ser uma pena mais “mole”, suave e larga e não tem a textura e a “elegância” da plumagem intensiva. Devido à natureza macia da plumagem nevada, esta é mais delicada e mais facilmente estragada do que a plumagem intensiva. A cor, neste tipo de pena, não é tão intensa como a descrita no item anterior, nomeadamente na presença da pigmentação amarela que esta presente em todas as classes de canários Glosters com a excepção dos de fundo branco.

Neste tipo de plumagem a cor amarela não se estende até aos extremos das penas, o que origina que estas tenham um aspecto um pouco mais fosco. No entanto, os canários que tenham uma boa plumagem, embora tipo buff, também devem uma plumagem sedosa, e é quando esta característica desaparece que os problemas começam a aparecer.

Exemplos de canários com este tipo de plumagem (buff) podem surgir em qualquer raça de canários e independentemente da sua cor e características. Podem inclusivamente surgir do acasalamento de dois canários tipo yellow. Esta situação pode ocorrer visto que os canários tipo yellow possuem nas suas características genéticas os factores responsáveis por produzir o factor buff. A situação contrária nunca pode acontecer devido ao factor yellow ou intensivo ser dominante, isto é um casal de canários tipo Buff nunca produzirá um canário tipo yellow. Os canários tipo buff, devido à sua plumagem mais suave e larga, possuem uma aparência mais característica dos Glosters, i.e., definem de melhor forma o porte do canário. Esta situação origina que a grande maioria dos glosters a concurso sejam do tipo buff, assim como a grande maioria dos canaricultores possui apenas canários deste tipo.

O acasalamento de dois canários buff que tenham origem num acasalamento de yellow x buff, dá origem a canários double buffing sendo que esta pratica é aceitável e está na origem da criação de uma boa linha de glosters. O acasalamento de dois canários buff que tenham origem num acasalamento de Buff x buff, é mais do que double buffing e deve ser feito com precaução, devendo ser tido em conta o pedrigree dos canários. A continua utilização da técnica buff x buff sem a introdução do factor yellow pode arruinar uma linha de glosters. Sendo que os principais problemas devido à demasiada suavidade e “moleza” das penas é o aparecimento de quistos, problemas nas asas e na cauda ao nível da qualidade da plumagem.

OUTROS FACTORES IMPORTANTES

Para além do facto de os canários terem plumagem do tipo yellow ou buff , existem outros factores que podem afectar a textura ou a qualidade da plumagem. Plumagens variegadasou matizadas com diversas cores, em que todos os pigmentos tenham sido removidos excepto o amarelo tendem a ter uma textura muito suave do que as penas que não tenham esta característica. Assim os passarinhos que sejam variegados claros tendem a ter a plumagem excessivamente suave. A mutação Cinnamon ou canela também sofre deste tipo de problema, no entanto, as suas penas tendem a ser bem mais finas do que o normal. Apesar desta finura das penas a mutação canela não possui a mesma rigidez que as penas de um yellow.

A primeira preocupação para o início de uma boa linha de glosters deverá ser o estabelecimento de um núcleo forte de bons glosters verdes ou com 3 partes verdes escuras e intensivos amarelo esverdeados yellow. Os verdes buff ou nevados devem ser o mais próximo possível do Standard e os intensivos devem ter uma boa cor e boa plumagem e se possível curtos e redondos.

É importante que o criador saiba que poderá acasalar um buff ou nevado verde com qualquer outro tipo de pássaro, canela, branco, cinza, azul, variegado, intenso. No entanto, qualquer um destes só deverá ser acasalado com um verde buff. Os verdes buff criados a partir de yellows e buffs estão associados a boas características e podem ser acasalados com qualquer buff. As crias resultantes deste acasalamento são buffs e se mantiverem boa plumagem e cor podem acasaladas com outros buff de boa qualidade por mais uma geração. Agora nesta geração as crias devem ser acasaladas com buffs resultantes de casais buff x yellow, ou se forem canários verdes variegados directamente com intensivos amarelo esverdeados (yellow).

A escolha dos casais para a criação não é escolha fácil pois não deve restringir-se apenas ao aspecto e à beleza das aves mas principalmente ao factor genético. Todas estas considerações devem ser tidas em contas, assim como também é muito mais fácil controlar a boa qualidade da plumagem nos canários mais escuros do que nos mais claros como os variegados. Desta forma, a escolha dos casais para a época de criação deve respeitar estas regras e tentar compensar os vários factores em questão.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

PostHeaderIcon Special One Kris Claes

Um dos muitos exemplares magníficos do criador Kris Claes, para mim ainda continua a ser o special one do mundo do Glosters...esteja onde estiver vai ser recordado com carinho e como uma referencia a seguir...


PostHeaderIcon Corona e Consort

Introduçao a Corona

O Gloster corôna perfeito

Nos Gloster Fancy, a ave com poupa é conhecida como corona, e é provavelmente a grande responsável pelo enorme número de pessoas que criam Glosters Fancys.

A coroa actual é causada por uma mal formação do crânio e resulta em penas que se ordenam em forma circular. Isto foi conseguido até ao seu estado presente de perfeição, dentro dos Glosters Fancys, por criação selectiva durante os últimos 75 anos, desde que a raça foi reconhecida como um tipo de canário.

O factor da coroa foi demonstrado como um factor dominante, e o Gloster Coronapode passar isto para 50% dos seus descendentes se o acasalamento consistir em consort X corona.

Nota: È possível, como eu disse anteriormente acasalar consort X consort, isto já não é recomendável nos corona.

Se se reunir dois genes dominantes, estará-se a produzir um factor letal. O filhote que herdar esta combinação será impossível de vingar, e normalmente sucumbe logo antes de ser chocado, ou seja, com um acasalamento de dois coronas haverá uma taxa de 25% de mortalidade. Mesmo que tivesses êxito a criar uma ave destas, uma vez fora do ninho, é provável que seja mais susceptível a ajustes ou deficiências mentais.

Se se vir mais de perto a genética de um acasalamento corona X corona verás que não é possível obter melhor do que, como as aves nascidas com um acasalamento de consort X corona. Concluindo, o acasalamento de corona X corona não oferece qualquer vantagem.

Usando o Gloster corona na tua criação:

Agora que sabemos como o corona herda a sua coroa, é possível ver qual é o standard tipo para uma exposição. Pressupondo, que o criador está a usar aves próximas da perfeição em atributos corporais tanto quanto possíveis.

Quando se cria para exposição, há duas coisas que devem ser consideradas:

As aves de exibição são o produto final de uma cadeia de acasalamentos seleccionados, e são um stock de aves que formam a continuação da cadeia de criação. (Tal como a criação dos canelas e dos amarelos.)

Pode-se dizer que necessitamos na criação de coronas, de uma ave que mostre uma boa qualidade de penas na coroa para se visualizar uma base próxima da perfeição.

Pontos que devem ser evitados ao seleccionar os coronas para criação, é aves em que faltam penas na coroa particularmente á frente, e os que têm o centro da coroa longe da frente. Também as coroas que têm o centro muito perto da frente e os que têm uma prega entre a coroa e o pescoço.

Todos estes pontos são extremamente difíceis de tirar da criação, e se alguns destes pontos forem usados, serão encontrados durante anos na nossa criação.

Tal como é mencionado na informação dos grizzles, a forma mais desejável para produzir coronas, para exposição, é da variedade escura, e para este fim, o Gloster verde foi dado como possuindo o tipo de qualidade mais excelente das penas nosGlosters Fancys. O Gloster verde é agora provavelmente, e universalmente aceite como sendo a ave mais útil dentro do nosso viveiro de Glosters Fancy.

Introduçao ao Consort

O Gloster consort perfeito

O Criador de Glosters, nos primeiros tempos, acreditava que o consort contribuía com algum factor na herança da coroa dos seus filhotes. Na suposição de que um dos pais do consort é corona, logo ele terá uma percentagem de corona.

Porém, apesar deste facto, o consort não contribui na verdade nada geneticamente para as coroas dos seus descendentes, porque o consort é homozigótico para factor de cabeça lisa onde o corona têm o factor dominante.

Se o Consort tiver recebido o factor coroa do progenitor que for corona, claro que, terá que desenvolver uma coroa, isto é, está debaixo da influência do gene corona dominante.

Usando o Gloster Consort na tua criação:Como se explicou anteriormente, o consort não contribui em nada geneticamente para as coroas dos seus filhotes, contudo a influência que o consort tem nos seus filhotes coroados nunca deve ser menosprezada.

No consort é mais fácil de apreciar a forma do crânio da ave, porque não é como no corona onde o crânio é escondido pelas penas da coroa.

Quando seleccionar os seus casais, é essencial que o consort complemente o seu parceiro corona. Este aspecto complementar de acasalar as aves, vale a pena, quanto mais se tentar contrabalançar os pontos negativos de uma ave com os pontos positivos de outra. Este tipo de criação leva alguns anos de trabalho para um total aperfeiçoamento da sua equipa de Glosters; contudo se este tipo de acasalamento for feito, as aves trabalhadas nunca serão consideradas as piores na avaliação de uma exposição.

Nota: Seja exigente quando selecciona quais as aves que vai manter para criação.

Os padrões de exibição requerem que o consort exiba uma cabeça redonda. Com bastante crânio de topo, e não mostrando penas apertadas atrás dos olhos, dando uma aparência de chicote. Qualquer que seja o ângulo em que a cabeça é vista, ela deve ter uma igualdade constante. Quando uma cabeça de um consort for alcançada, é possível colocar uma coroa que ela se ajusta perfeitamente.

A textura da pena deve ser levada em grande consideração. Na textura, deve-se complementar o seu parceiro coroado. Aqui podemos fazer uso da textura de pena menor, largamente exibida pela maioria dos consorts de qualidade. Browning leve em cima dos olhos é desejável, mas numa raça como o Gloster Fancy onde é esperado que o corona tenha um conjunto circunscrito de penas na cabeça; diferente do seu parente maior o Crested, o browing pesado que constitui aquela crista que cria um olhar de “mal-humorado” não é necessário nem desejável.

Como seleccionar os seus Glosters

Regras básicas na hora de seleccionar os seus Glosters

1. Regras Gerais

1.1. Nunca tomar uma decisão antes da muda total do pássaro. Alguns pássaros que muito prometem inicialmente podem tornar-se uma decepção depois da muda e outros despontarão como um a flor gerando grande surpresa. Dispor de um gloster jovem antes que acabe a muda será um erro, não importa o que aparente enquanto filhote.

1.2. Nunca parta do pressuposto que um pássaro premiado produzirá bons filhotes. A genética de um pássaro é muito complexa e alguns campeões nunca produziram um pássaro para concurso em toda a sua vida. Com uma boa linhagem e limitando o número de genes a trabalhar, concentram-se as probabilidades de termos os melhores pássaros para produzir a melhor descendência.

1.3. A selecção visual é tão importante quanto à linhagem. Ao ter que seleccionar entre pássaros similares, procure saber a linhagem e escolha o pássaro com os melhores antepassados. Nunca guarde um pássaro de má qualidade por causa de sua linhagem. Por outro lado, nunca escolha um pássaro baseado somente em seu aspecto. Há que se fazer um balanço entre aspecto e linhagem.

1.4. Os pés e as pernas são um bom indicador da qualidade do Gloster. Os pássaros com as patas e as pernas grandes são um problema. Será sempre melhor concentrar-se em pássaros com as patas pequenas e as pernas curtas.

1.5. Os pássaros com quistos são um verdadeiro pesadelo para o criador de Glosters. Os quistos são hereditários ou pelo menos a incapacidade para que um pássaro mude de forma sadia. Os pássaros velhos com problemas de saúde podem desenvolver quistos. Os pássaros saudáveis, menores de quatro anos não devem ter quistos. O uso de pássaros amarelos (intensos, com penas duras) nem sempre é solução para o problema. Em algumas linhagens, quando o problema é recorrente, inclusive os pássaros intensos desenvolvem os quistos. O caminho a seguir será seleccionarmos e acasalarmos correctamente, com vista a produzir pássaros livres de quistos.

1.6. O brilho na cor não é necessariamente um indicador de boa qualidade da pena. É um indicador de boa pigmentação. A maioria das pessoas tende em uma regra geral a confundir estes conceitos levando a más opções. A genética não é uma tarefa simples de apreender.

2. Que machos guardar

2.1. Os machos férteis podem ser utilizados, geralmente, até aos cinco anos, desde que dêem provas de qualidade na descendência. Os machos que são bons progenitores, com qualidades ao nível de alimentação das crias são inestimáveis. Pense sempre duas vezes antes de se desfazer de um macho fértil e são com estas características.

2.2. Aos machos que não galam os ovos podemos dar-lhe outra oportunidade no ano seguinte, preferencialmente com uma fêmea que já deu filhotes. Se cruzarmos um macho presumivelmente estéril com uma fêmea que nunca criou, não teremos dados suficientes para esclarecer a situação. Convêm utilizar a nossa melhor fêmea de criação para testar o macho em causa. Se, pelo segundo ano, entretanto ele ainda não reproduz, livre-se dele. Mesmo que se possa tentar um terceiro ano, você estará insistindo numa situação que levará ao desgaste desnecessário de boas fêmeas de criação.

2.3. A ideia de cruzar o melhor macho do plantel com tantas fêmeas quanto possíveis tem um impacto negativo. A maioria da descendência estará muito ligada entre si e em um abrir e fechar de olhos teremos que procurar novos genes, com a introdução de novos pássaros no plantel. Assegure-se que mantém os irmãos e os primos do seu melhor macho. Você pode usá-los para diversificação de sua base genética sem mudar a linhagem muito drasticamente. E muitas vezes irá surpreender-se ao descobrir que é a descendência desse macho que está a garantir seus melhores filhotes. A maior parte do tempo os irmãos ou as irmãs de campeões são a melhor aposta, não importando se visualmente não parecem.

2.4. Os machos nos quais se notam sinais de agressividade logo em filhotes são descartáveis. Se for possível livre-se deles. O carácter, como tudo o resto, é hereditário. Tente utilizar os machos pacíficos e calmos para a base do seu plantel.

2.5. Os machos gloster que parecem fêmeas são o seu melhor activo. Serão, geralmente, de tipo excepcional e menores que a maioria dos machos. Pode-se basear uma criação inteira em tais machos, uma vez que as suas filhas serão extremamente difíceis de vencer em concurso. É habitual ter-se machos grandes que mostram muito tipo, mas isto limitará muito que a descendência tenha características de aves de concurso. Se não formos muito cuidadosos, cedo ou tarde as suas fêmeas estarão maiores e aí será muito tarde para corrigir a situação. Seja crítico com o tamanho dos seus machos, isto permitirá um maior controlo do seu plantel e garantirá descendência sem penalizações.

2.6. Assegure-se que os machos mostrem a cor mais intensa. Em geral, as fêmeas mostram cor mais apagada. Se teus varões não são bem coloridos, as filhas deles serão muito desbotadas. De certo não deseja acabar com um plantel inteiro de pássaros desbotados. É muito difícil conseguir boa cor sobre toda a pena e as vezes terá que fazer escolhas entre o tipo e a cor.

3. Que fêmeas guardar

3.1. As fêmeas férteis podem ser utilizadas, facilmente, até aos quatro anos, desde que produzam a qualidade que você necessita. O êxito do plantel baseia-se na capacidade de criar boas fêmeas. Como o standard do Gloster se baseia em pássaros pequenos, não há razão para não ter fêmeas dentro do standard. Se você utiliza fêmeas com grandes coronas, pode-se recortar a corona antes do período de cria e ele crescerá na próxima muda. Fazendo isso você aumentará as hipóteses da sua fêmea cuidar melhor de sua prole. Assegure-se de cortar a corona um mês antes de criar para dar à fêmea uma possibilidade de acostumar-se a ver o mundo que a rodeia.

3.2. As qualidades de criação são hereditárias. Considere sempre primeiro as filhas das suas melhores fêmeas criadoras, desde que exibam o tipo que necessita. Uma fêmea de qualidade média mas de bons hábitos de criação sempre será sempre preferível a uma fêmea de qualidade superior com pobres registos de criação. Recorde que se você tem uma linhagem de criação, suas fêmeas podem produzir campeões desde que você não ponha todos os ovos na mesma cesta, centrando-se em sua melhor fêmea. Assegure-se de ficar com as fêmeas que criam bem, mas que estão relacionadas com o seu melhor pássaro. As probabilidades de criar um campeão virão de uma delas.

3.3. A utilização de fêmeas grandes na criação condena toda a futura prole a aumentar de tamanho. Seus filhos serão inclusive maiores e você estará no caminho do fracasso. As fêmeas pequenas são as que melhores resultados lhe darão.

3.4. As fêmeas serão o suporte da forma/tipo do seu plantel. A maioria dos machos são maiores e mais finos que as fêmeas. Se você seleccionar as fêmeas magras e largas, seus filhos não exibirão o standard desejado e destruirão, provavelmente, a qualidade do seu plantel. Às fêmeas com bom tipo podemos atribuir machos que se parecem com elas e assim melhorar definitivamente o seu plantel.

4. Que coronas guardar

4.1. O Corona é provavelmente o pássaro mais difícil de se produzir e a maioria dos criadores não possui um leque extenso de pássaros de qualidade para escolher. O criador experiente sabe que muitos compromissos devem ser feitos para se produzir um bom Corona.

4.2. É habitual encontrarmos a melhor corona em pássaros mais alongados. A pluma mais longa permite uma corona mais cheia e de textura mais suave. Se fizermos uma selecção unicamente sobre as coronas mais impressionantes, acabaremos com um plantel inteiro de pássaros compridos e finos. Tenha sempre presente que devemos trabalhar na criação de um pássaro completo, que na altura de se apresentar a concurso exiba uma boa corona assente numa boa forma.

4.3. Nunca guarde um pássaro com a corona defeituosa (partida, torta, descentralizada, forma esquisita, etc.) . Trate de limitar sua selecção a pássaros que mostrem uma corona redonda, com um centro bem definido. A parte mais difícil para a produção é a frontal. Aí precisa-se de abundância de penas. Os pássaros que tem poucas plumas na parte frontal da corona nunca deverão fazer parte do nosso plantel.
Você pode até tolerar outros defeitos desde que o pássaro apresente a parte frontal da corona em perfeita distribuição.

4.4. Os “cornichos” são a queixa mais frequente nos defeitos detectados em Glosters Coronas. As penas ao redor dos olhos tem a tendência de crescer em direcção oposta ao normal, e os pássaros com coronas excepcionais exibem, frequentemente, os “chifrinhos” . Não seja enganado pelos “pseudo-especialistas, pois muitos dos melhores pássaros de exposição são “maquilhados” pouco antes do concurso. Trate de fazer com que o defeito seja eliminado, mas um pássaro excepcional nunca deverá ser descartado baseado num critério só, ainda que este defeito não seja um problema congénito.

4.5. Tente descartar de imediato os pássaros com coronas muito pequenas. Um bom gloster é um pássaro equilibrado, com a corona proporcional com o resto do corpo. Será sempre preferível ter um pássaro com uma grande corona para poder ser trabalhada e alcançar futuros objectivos.

4.6. Isto leva anos, às vezes décadas... criar bons Coronas. Se você tem bons coronas assegure-se de mantê-los cruzando-os com pássaros de qualidade. Se não tem bons coronas, esta na hora de ir às compras. Um bom corona nunca aparece por magia. Lembre-se que existem criadores com sucessivos anos de trabalho nesta raça e provavelmente você não viverá tempo suficiente para repetir o trabalho de gerações inteiras de criadores especialistas.

5. Que consortes guardar

5.1. Se a sua meta é expor e ganhar com consortes, então deve concentrar-se em consortes. Ainda que esteja demonstrado que os consortes não necessitam das “frentes pesadas” que vimos no passado, você tem que, entretanto, concentrar-se naquela cabeça imponente para atrair a atenção do juiz. Digam o que disserem a sua teoria deve ter sempre presente: ao final os juízes têm a última palavra.

5.2. A criação de consortes não tem as complexidades genéticas dos corona, logo teoricamente será muito mais simples fixar uma característica específica rumo ao nosso Gloster ideal. Sem dúvida o mais importante será ter sempre em mente o ideal de consorte que pretende atingir.

5.3. Os consorte de concurso mais perfeitos são, em geral, os pássaros maiores, o que só confirma sua incompatibilidade com seus companheiros corona. O consorte pequeno, com a plumagem muito apertada raras vezes é do gosto do juiz.

5.4. Não há nada de mal em se usar um corona para produzir consortes, é isso que faz a maioria das pessoas. Mas assegure-se que o corona usado seja de uma boa linha de consortes. Como é muito difícil avaliar o impacto de uma corona na cabeça de um consorte, você deve confiar nos parentes próximos do corona como indicador.

5.5. Haverá sempre excepções a uma regra, mas na maioria dos casos alguns casais produzem melhores consortes e outros produzem melhores coronas. Isto é verdade ainda dentro de uma mesma linhagem. Os criadores de gloster devem estar atentos a esta realidade para que a possam entender e utiliza-la de maneira vantajosa.

5.6. Se seu objectivo é produzir o melhor corona possível, então as regras são invertidas, por exemplo, você deve usar os consortes mais estritamente relacionados com seu melhor corona. A maior parte desses consortes nunca servirá para concurso. Mas, se você deseja ter sucesso deve aprender esta técnica, porque de outra maneira, não importa a quantidade de bons coronas que possua, sistematicamente os destruirá usando seus “melhores” consortes.

5.7. Utilize sempre os consortes que são os que mais próximos se relacionam com seus melhores coronas. É importante, inclusive, não avaliar as qualidades principais nestes consortes, já que não é este seu propósito mas sim atingir coronas de excepção.

6. Conclusão

Já que a dificuldade em produzir um corona perfeito te força a um compromisso, na selecção rigorosa do seu plantel de coronas, deve ser muito mais crítico com a forma do corpo do consorte, porque caso eles estejam a ser mal usados nunca conseguira compensar algumas debilidades verificadas no seu corona.
Quer dizer, sendo o objectivo conseguir boas coronas, pode ter que tolerar outras falhas nos seus reprodutores coronas, mas essas falhas nunca devem ser encontradas em seus consortes.
As regras acima indicadas podem parecer muito óbvias, mas conseguir aplica-las todas ao mesmo tempo, será certamente um exercício de paciência interessante.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

PostHeaderIcon Como anilhar...

COMO ANILHAR CANÁRIOS

PostHeaderIcon O desenvolvimento do embrião no ovo

PostHeaderIcon Como cortar as unhas..

PostHeaderIcon NOVIDADES A RESPEITO DA SÍNDROME DO PEITO SECO

NOVIDADES A RESPEITO DA SÍNDROME DO PEITO SECO
Profa. Dra Karin Werther
Departamento de Patologia Veterinária
Revista ACCJ 2001
Arquivo editado em 09/05/2004

É muito freqüente ouvir falar entre os criadores de canários, bicudos, curiós, periquitos australianos e gapornis do “Mal do Peito Seco” ou “Doença do Facão”. Os criadores observam que as aves apesar de se alimentarem bem, vão emagrecendo progressivamente. Ao pagar a ave observa-se um “peito seco”, com pouca usculatura e a quilha do esterno bem saliente. As fezes podem mudar de cor e de consistência. Dentro de pouco tempo o animal não fica mais no poleiro, se mantém “encorujado” no canto da gaiola e chega a morrer.
As causas do “peito seco” ainda estão sendo estudadas pois várias doenças apresentam uma sintomatologia semelhante, como por exemplo coccidiose, verminose, infecções ou megabactérias. O tratamento deverá ser específico e ser realizado somente após um diagnóstico correto.
Muitos criadores tem o hábito de usar vários medicamentos nacionais ou importados de forma indiscriminada sem conhecer a função do medicamento nem a doença existente no plantel. Este hábito além de mascarar a doença, pode induzir a resistência dos microorganismos a diversos medicamentos, que não serão mais eficientes, dificultando o trabalho do médico veterinário. Vários remédios são contra-indicados em algumas espécies de aves e devem sempre serem utilizados em dosagens adequadas. Uma dose superior poderá intoxicar o animal e até levar a morte. Por outro lado uma dose inferior a recomendada poderá não fazer efeito desejado, ou até piorar o quadro do animal.
No mercado atualmente existem alguns remédios que são vendidos com a finalidade de combater o “Mal do Peito Seco”, porém nem sempre funcionam, pois inicialmente precisa-se descobrir a etiologia que está afetando esta ave. Só deve utilizar medicamentos sob orientação de um médico veterinário especializado.
Há aproximadamente 12 anos a Profa Karin (docente do Departamento de Patologia Veterinária da UNESP) tem dedicado mais tempo ao estudo desta importante doença. Para poder realizar esta pesquisa tem contato com a indispensável ajuda e apoio de vários criadores de Jaboticabal e também da região, que gentilmente doaram e encaminharam aves doentes ou que vieram a óbito com os sintomas da “doença do peito seco”. Só com estas colaborações foi possível estudar as alterações que a doença causa no animal vivo, testar técnicas de diagnósticos e estudar remédios para tratar os animais. Já nos animais mortos pode-se estudar as lesões e diagnosticar os agentes envolvidos e responsáveis pelas lesões.
Um total de 31 aves com sintomatologia de “peito seco” foram doadas para estudo. Nas necropsias verificou-se a causa da morte. Em alguns casos observou-se apenas uma doença, em outros casos diagnosticou-se duas ou mais doenças atuando concomitantemente.

DIAGNÓSTICO DA CAUSA MORTIS NÚMERO DE AVES ACOMETIDAS PROCENTAGEM(%)
Megabactérias 7 22,6
Nematóides gástricos 3 9,7
Coccidiose 5 16,1
Megabactérias associadas a leveduras 1 3,2
Megabactérias associadas a coccidiose 1 3,2
Coccidiose associado a nematóides gástricos 2 6,4
Fungos 1 3,2
Outros (pneumonia, hepatite, etc.) 11 35,5
TOTAL 31 100

Tabela 1: Resultado das necropsias realizadas

As aves doadas para estudo num total de 13 mostravam várias patologias associadas ao sintoma do “peito seco”, como mostra a tabela 2.

DIAGNÓSTICO IN VIVO QUANTIDADE DE AVES ACOMETIDAS PORCENTAGEM (%)
Megabactérias 3 23,1
Coccidiose 3 23,1
Megabactérias associadas a coccidiose 5 38,5
Coccidiose associado a nematóides gástricos 1 15,4
TOTAL 13 100

Tabela 2: Achados diagnósticos das aves encaminhadas vivas com sintomas de “peito seco”

A partir dos dados apresentados acima é possível concluir que nem sempre o animal que apresenta um sintoma de “peito seco”, sofre de uma única patologia, sendo indispensável o diagnóstico correto para optar pelo tratamento mais adequado. Tanto nas aves vivas como nas mortas foi diagnosticado parasitismo por nematóides gástricos (Acuaria sp.) adultos (figura 1) e os respectivos ovos (figura 2), coccidiose (figura 3) e megabacteriose (figura 4). As vezes trata-se de diagnóstico isolado, as vezes são duas patologias simultâneas, que estão afetando a saúde do animal.

Figura 1: Visualização da moela de canário (aspecto macroscópico) contendo inúmeros exemplares denematóides adultos (Acuaria sp.)

Figura 2: Fotomicrografia de ovos de nematóides (Acuaria sp.) observados no exame de fezes de canários. Microscópio.

Figura 3: Fotomicrografia de oocistos esporulados de coccídeos encontrados nas fezes e no raspado da mucosa intestinal.

Figura 4: Fotomicrografia de esfregaço de fezes contendo megabactérias (aspecto de bastonetes)

Para poder pesquisar diversas doenças, suas lesões e os tratamentos mais adequados e eficazes é indispensável ter o apoio dos criadores, que doam/disponibilizam animais doentes, tanto vivos como mortos.

PostHeaderIcon Vitamina E

VITAMINA E

ALFA, BETA E GAMMA TOCOFEROL

José Giordano
Revista SOL 2000
Artigo editado em 09/05/2004

O princípio ativo que determina a função biológica (Alfa, Beta e Gamma tocoferol) são encontradas no reino vegetal, nas graxas, óleos vegetais, no germe de trigo, etc. Se altera rapidamente perdendo a atividade vitamínica. O componente mais ativo é o alfa-tocoferol que em ambiente quente e em contato com o oxigênio se altera rapidamente. Ao contrário o acetato de alfa-tocoferol quando em contato com o oxigênio se altera mais lentamente.
A vitamina E é um antioxidante natural de ação biológica e protege a graxa e as vitaminas ativas no organismo. A sua ação potencializa as vitaminas lipossolúveis favorecendo a absorção e o acúmulo das mesmas.
Constitui outra coenzima que favorece o sistema antifermentativo que preserva a ação tornando-a econômica sua vitamina.
Em outras palavras é um eficiente regulador de todo sistema endócrino e tem um importante valor hepéticoprotetor. Prolongando a carência de tocoferois determinando na função reprodutiva dos machos em conseqüência da degeneração e atrofia dos testículos e com o afirmamento da parede do conduto seminal, o esperma perderá sua mobilidade tornando-os infecundos. A produção espermática vem com o tempo parando de maneira irreversível, e com doses maciças de vitamina E o resultado será inútil.
Nas fêmeas, o ciclo sexual se desenvolve normalmente quando há uma fecundação normal, mesmo com a carência de vitamina E, botam ovos fecundos mas não nascem.
A carência de vitamina E também acelera a degeneração das funções dos músculos e principalmente dos miocárdio.
A vitamina E é medida pela Unidade Internacional UI, equivalente a 1 mg de tocoferol.

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